MUNDO
ET? NASA faz descoberta revolucionária em Marte
NASA anunciou o resultado de uma pesquisa que apresentou evidências promissoras da existência de vida antiga no planeta vermelho

Por Iarla Queiroz

Nesta quarta-feira, a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) anunciou o resultado de uma das pesquisas mais importantes já realizadas em Marte. O comunicado confirmou uma descoberta que pode mudar a forma como entendemos o universo.
O robô rover Perseverance, em operação há quatro anos, encontrou um fragmento de rocha batizado de Leopard, que apresentou evidências promissoras da existência de vida antiga no planeta vermelho.
Segundo Sean Duffy, secretário interino da NASA, esse resultado é fruto de mais de três décadas de exploração espacial. A rocha foi localizada em julho de 2024 e passou por um ano de análises laboratoriais até a confirmação oficial da autenticidade das amostras.
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Estruturas fósseis microscópicas
Nas pesquisas, os cientistas identificaram formações semelhantes a fósseis microscópicos, possivelmente ligados a microrganismos que viveram bilhões de anos atrás. Esses vestígios, conhecidos como bioassinaturas, são marcas deixadas na rocha após a morte dos organismos.
O padrão curioso da amostra, que lembra manchas de leopardo, chamou a atenção da equipe desde o início.
“Nunca tínhamos visto nada parecido em Marte”, afirmou a pesquisadora Nicky Fox durante a apresentação.
Apesar da empolgação, a NASA reforçou que não se trata de vida atual, mas de registros biológicos do passado, o que indica que Marte já reuniu condições adequadas para abrigar microrganismos.
Um marco para a exploração espacial
A descoberta foi descrita como um avanço histórico para a exploração espacial e poderá guiar os próximos passos em direção a missões tripuladas.
“É um sinal claro de vida em Marte. É algo muito animador”, declarou Duffy.
Nicky Fox destacou que a conquista é resultado direto da estratégia da NASA em apostar em missões capazes de detectar bioassinaturas.
“É o resultado direto do esforço estratégico da Nasa para desenvolver uma missão capaz de identificar possíveis bioassinaturas em Marte”, afirmou.
Durante a coletiva, a agência também mencionou a missão Artemis, que pretende retomar a presença humana na Lua como preparação para a chegada a Marte. Aproveitando o momento, Duffy reafirmou a posição dos Estados Unidos na corrida espacial:
“Os chineses querem voltar à Lua antes de nós. Isso não vai acontecer. A América liderou no espaço no passado e continuará liderando no futuro”, disse.
Principais pontos da descoberta
O rover Perseverance encontrou em Marte a rocha apelidada de Leopard, que apresenta sinais de bioassinaturas. As análises mostraram estruturas microscópicas semelhantes a fósseis, sugerindo a presença de vida microbiana no passado. Apesar de não representarem vida atual, esses resquícios biológicos, datados de bilhões de anos, marcam um avanço importante na busca por indícios de vida fora da Terra.
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