MUNDO
EUA avalia verificar histórico de turistas que entram no país
Exigência se aplica a viajantes que usam o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem

Turistas que desejam visitar os Estados Unidos terão que fornecer seus históricos dos últimos cinco anos nas redes sociais para conseguirem entrar no país, de acordo com uma nova proposta do governo Trump, divulgada nesta quarta-feira, 10.
A proposta, publicada no Diário Oficial Federal pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), sugere que os viajantes de países que fazem parte de um programa de isenção de visto precisarão fornecer informações pessoais adicionais como parte da verificação eletrônica.
A exigência se aplicaria a viajantes que utilizam o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), como parte de um programa de isenção de visto para cidadãos de 42 países, incluindo:
- Reino Unido;
- Nova Zelândia;
- Austrália;
- Japão;
- Israel;
- Catar.
O que é o ESTA?
O ESTA é um aplicativo online que visitantes desses países usam para viajar aos EUA para estadias menores que 90 dias sem visto.
Atualmente, os visitantes que usam o sistema online precisam fornecer informações como passaporte e data de nascimento, além de passar por uma verificação de antecedentes criminais.
As alterações propostas para pedido de isenção de visto incluem a exigência de fornecer o histórico de redes sociais e a adição de "dados de alto valor", como:
- números de telefone;
- endereços de e-mail da pessoa nos últimos cinco anos;
- nomes e datas de nascimento de parentes próximos;
- locais de nascimento;
- residências.
Em 2016, foi adicionada ao aplicativo uma pergunta redes sociais com a seção marcada como “opcional”.
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“Se um solicitante não responder à pergunta ou simplesmente não tiver uma conta em uma rede social, o pedido ESTA poderá ser enviado sem qualquer interpretação ou inferência negativa”, afirma agora o site da CBP.
A nova proposta segue aberta para consulta pública até o dia 9 de fevereiro, tornando obrigatória o fornecimento dessas informações, mesmo que não esteja claro como isso afetaria em quem visa entrar nos Estados Unidos.
As mudanças estariam alinhadas a um esforço mais amplo do governo do presidente americano Donald Trump para reformular o sistema de imigração legal do país, bem como implementar seu prometido programa de deportação em massa para pessoas que estão no país sem documentos.
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