Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > MUNDO
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

MUNDO

EUA sanciona 16 funcionários de Maduro por fraude eleitoral na Venezuela

Entre os sancionados estão líderes da autoridade eleitoral, da Suprema Corte e "da Assembleia Nacional

Por AFP

12/09/2024 - 14:38 h | Atualizada em 12/09/2024 - 14:49
Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden
Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden -

Os Estados Unidos sancionaram, nesta quinta-feira,12, 16 funcionários venezuelanos, incluindo a presidente da Suprema Corte, por "fraude eleitoral" e por repressão à oposição, "em uma tentativa ilegítima de se manter no poder pela força".

O governo do presidente Joe Biden intervém em resposta à "fraude eleitoral", para que o presidente Nicolás Maduro e seus representantes sejam responsabilizados por "obstruir" as eleições presidenciais e "abusar dos direitos humanos", informou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

Leia mais
>> BYD exalta parceria com Jerônimo em nova fábrica: "Muito eficiente"

"Em vez de respeitar a vontade do povo (...) eles se atribuíram falsamente a vitória enquanto reprimiam e intimidavam a oposição democrática em uma tentativa ilegítima de se manter no poder pela força", afirma o comunicado.

Entre os sancionados estão líderes da autoridade eleitoral, da Suprema Corte e "da Assembleia Nacional afiliada a Maduro", além de militares e membros dos serviços de inteligência.

Destacam-se Caryslia Beatriz Rodríguez Rodríguez, presidente do Tribunal Supremo de Justiça; Rosalba Gil Pacheco, reitora do Conselho Nacional Eleitoral; Domingo Antonio Hernández Lárez, o número três das Forças Armadas e responsável pelas operações militares; e Pedro José Infante Aparicio, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional.

Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden, que desde 28 de julho solicita a divulgação das atas detalhadas.

As sanções incluem o congelamento dos ativos que os sancionados possuam direta ou indiretamente nos Estados Unidos, bem como a proibição de qualquer pessoa ou empresa americana fazer negócios com eles.

Leia mais
>> Orla de Salvador passará por recuperação ambiental; saiba detalhes

Paralelamente, o Departamento de Estado "toma medidas para impor novas restrições de visto".

Washington afirma que as "táticas de intimidação" do governo venezuelano, incluindo a emissão de uma ordem de prisão contra o candidato presidencial "vitorioso", Edmundo González Urrutia, forçaram-no a deixar a Venezuela e buscar asilo na Espanha.

González Urrutia atuou em nome da líder opositora María Corina Machado, após as autoridades a inabilitarem politicamente, impedindo-a de participar das eleições. Machado permanece na Venezuela e afirma que a oposição ganhou as eleições por uma ampla margem.

Setor petrolífero

A proclamação da vitória de Maduro para um terceiro mandato de seis anos desencadeou protestos que resultaram em 27 mortes, cerca de 200 feridos e mais de 2.400 detidos, os quais o líder chavista chama de "terroristas".

Os Estados Unidos já impuseram no passado várias sanções a funcionários venezuelanos, incluindo ao próprio Maduro, acusado de narcotráfico por Washington.

Washington restabeleceu em abril algumas sanções ao setor de petróleo e gás, após suspender as medidas por vários meses como recompensa a Maduro por estabelecer as bases para as eleições.

Leia mais
>> Salvador: clientes do metrô poderão comprar passagens via Qr Code

Washington, no entanto, concede licenças individuais para operar na Venezuela a várias petroleiras, como a americana Chevron e a espanhola Repsol.

Algumas vozes pedem sanções mais drásticas contra o setor petrolífero.

O presidente da Comissão Judiciária do Senado americano, o democrata Dick Durbin, apresentou nesta semana um projeto de lei para acabar com a "fortaleza financeira de Maduro".

"O regime de Maduro utiliza atualmente as receitas petrolíferas, que dependem da participação dos Estados Unidos, para manter seu estado policial", afirma Durbin.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

16 funcionários venezuelanos estados unidos EUA fraude eleitoral presidente da Suprema Corte repressão à oposição venezuela

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden
Play

Mulher é presa após protestar sem roupa em universidade do Irã

Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden
Play

Trump frita batatas no McDonald’s e recebe pedido de brasileira: 'não permita'

Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden
Play

Casal faz sexo embaixo de escada e causa alagamento em estação de trem

Os 16 funcionários "impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos", afirma o governo de Biden
Play

Embarcação com 278 passageiros vira e ao menos 78 pessoas morreram

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA