PAULO AFONSO
Prefeitura baiana é acusada de não pagar rescisões de servidores
Parlamentar solicitou quantitativo exato de demissões realizadas nos últimos 12 meses

Por Rodrigo Tardio

Após demissões ocorridas na Prefeitura de Paulo Afonso, gestão do prefeito Mário Galinho (PSD), o vereador Celso Brito (PRD) apresentou documento, na Câmara Municipal, o qual solicita à gestão municipal, detalhes sobre demissões realizadas.
O parlamentar pediu à gestão, o total de demissões dos últimos 12 meses, além da espécie de vínculo de cada colaborador, e ainda o valor total das rescisões contratuais ainda não pagas.
"Precisamos saber sobre o cronograma de pagamento e as providências adotadas pela administração", disse.
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Ainda de acordo com o parlamentar, sete meses após as demissões, inúmeras rescisões ainda não teriam sido pagas.
"Caso não sejam pagas, multas e indenizações por danos morais devem ser aplicadas à gestão, o que prejudica mais os cofres públicos. O que a gente espera é que o prazo regimental seja cumprido, para que não sejam apicadas sanções previstas em lei", afirmou.

Água Mineral
Em junho, a gestão Mário Galinho (PSD), publicou no Diário Oficial, três atas de registros de preços para contrato com três fornecedores de água mineral, os quais somados passavam de R$ 1 milhão de reais.
Os contratos por ata de preço, os quais somados atingem R$ 1.129.150,00, foram com os seguintes fornecedores:
- Manoel Evito – R$ 279.800
- Melo Distribuidora – R$ 287.350
- Sagitário – R$ 562.000
Em média, seriam mais de 2 milhões de copos de água por ano, ou 171 mil copos por mês.
O contrato previa “futura e eventual aquisição de gêneros alimentícios para atender às necessidades do complexo administrativo municipal de Paulo Afonso”.
Gastos com São João
Em junho deste ano, Mário Galinho já tinha sido questionado pelos parlamentares , por gastos que ultrapassaram os R$ 4 milhões de reais com atrações artísticas, enquanto serviços do Hospital Nair Alves de Souza estariam precários.
Em janeiro, logo no início do mandato, Galinho chegou a decretar estado de emergência nas áreas de Saúde, Educação e Desenvolvimento social do município. Sendo assim, de acordo com a publicação no Diário Oficial, à época, foi autorizada contratações emergenciais com dispensa de licitação nos termos de fornecedores profissionais instituições especializadas na área de saúde e educação para a gestão operacionalização e execução do serviço de saúde e educação.
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