QUESTIONAMENTO
Salsicha em merenda escolar vira polêmica em cidade baiana
Introdução do produto no cardápio dos estudantes de Serrinha gerou indignação no parlamento

Por Rodrigo Tardio

A polêmica que envolve a merenda escolar em Serrinha, nordeste da Bahia, continua repercutindo. Tudo começou após a Prefeitura, gestão de Cyro Novais (MDB), inserir salsicha no cardápio dos estudantes da rede pública municipal. A denúncia é da vereadora Edylene Ferreira (PSD).
Alimentos processados
Os alimentos processados, são aqueles que foram alterados na composição original com a adição de ingredientes como sal, açúcar ou gordura para que aumente a duração ou melhore o sabor e a aparência.
A carne geralmente é recolhida a partir de carcaças de animais, após os cortes de músculo removidos. A carne mecanicamente separada, pode apresentar pedaços de osso, cartilagem e outras partes que se transformam em uma pasta.
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A parlamentar afirmou que “salsicha não é merenda” e reiterou que oferecer cachorro-quente aos estudantes é “ignorar o básico, devido a pobreza nutricional do produto”.
Edylene diz ainda que a salsicha não é recomendada pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), o qual prioriza alimentos naturais, frescos e regionais,
De acordo com a vereadora, foi pedido à Comissão de Educação, que cobre da Secretaria Municipal de Educação, o envio do cardápio completo da merenda escolar.
"Temos que garantir transparência e qualidade na alimentação dos estudantes. Cachorro-quente não é saudável, e não deve ser oferecido às crianças da rede pública. O município tem que apontar quem autorizou a compra e distribuição de um alimento ultraprocessado para os estudantes”, indagou.
Criado pelo governo federal, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), estabelece diretrizes que orientam os municípios na oferta de uma merenda escolar equilibrada e saudável. Entre os princípios do programa, estão o uso de alimentos frescos e regionais, a educação alimentar e nutricional, e o apoio à agricultura familiar, que deve receber pelo menos 30% dos recursos destinados à alimentação escolar.
A reportagem procurou a Prefeitura de Serrinha e ainda aguarda resposta aos questionamentos.
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