Fundador do Cheiro de Amor rebate Márcia Freire e expõe polêmica do passado

Um dos fundadores do Cheiro de Amor, Windson Silva se manifestou sobre o atrito recente que teve com Márcia Freire, que se recusou a participar de um show comemorativo pelos 45 anos da banda. Na ocasião, a cantora justificou a ausência após desentendimento com o empresário e falou que foi chamada de "velha" por ele.

Apesar da polêmica, o sócio do grupo disse ao Portal A TARDE que não possui mágoas dela, mas que ficou chateado com a famosa. Ele garantiu que jamais a chamou de "velha". "Pelo contrário, tenho admiração muito grande por ela, pela cantora maravilhosa, uma artista incrível", declarou.

"Se teve alguém que a chamou de velha, não fui eu, porque eu não faria isso. Eu sei que, inclusive, ela hoje ainda é um artista que tem um fôlego bacana, um show incrível, de energia, de tudo isso. Uma pessoa que trabalhou comigo a vida toda, eu vou chamar ela de velha? Não chamaria ninguém de velho, porque o velho sou eu que tenho 68 anos, mas ela não", afirmou.

Diferente de Márcia Freire, o show comemorativo do Cheiro reuniu os outros vocalistas que passaram pela banda: Alinne Rosa, Vina Calmon, Carla Visi, Laurinha Arantes (a primeira) e Sergynho Pimenta, além da atual cantora Raquel Tombesi.

Windson Silva ainda explicou que não a boicotou no Carnatal, micareta no Rio Grande do Norte: "Não fui o responsável por falar com a Destaque (produtora do Carnatal) para tirar a cantora. Apenas pedi para colocar o Cheiro de Amor, que participava da festa há mais de 30 anos. Mas em momento nenhum citei a Márcia e não sei de onde ela tirou isso".

"Ela poderia até ter feito com a gente [o Carnatal], se desejasse, caso estivessem interessados em fazer uma homenagem com as cantoras. Eu realmente fiquei chateado com a Destaque. Eu não sei de onde ela está tirando isso", explicou o empresário.

Fundador do Cheiro de Amor faz acusação contra cantora

Ao Portal A TARDE, Silva abriu o jogo sobre uma antiga polêmica envolvendo o cantor Sergynho e declarou que Freire foi a responsável pela saída do cantor do Cheiro. A situação obrigou o fundador a criar a banda Pimenta N'ativa.

O empresário explicou que, em seu contrato de renovação, Márcia Freire "exigiu" ao Cheiro uma cláusula para que não estivesse no mesmo palco que o cantor, que ficou na banda baiana entre 1992 e 1993.

"Ela vetou a participação de Sergyinho e o tirou da Cheiro de Amor. Não fui eu que o tirei, foi ela quem fez o pedido para retirá-lo. Foi uma coisa que a gente não aceitou e, por isso, criamos a banda Pimenta N'ativa para o cantor. A intenção foi não deixá-lo desamparado. Nós não queríamos prejudicar a carreira de ninguém, mas ela exigiu a saída dele", disse.

O sócio do grupo ressaltou que, por causa da assinatura do contrato, eles criaram a banda Pimenta N'Ativa e o bloco A Barca, para que Sergynho pudesse se apresentar no Carnaval.

"Esse contrato foi guardado por 32 anos, ninguém sabia dele, mas eu me vi obrigado a torná-lo público. Eu não sou a pessoa que ela falou, tenho filhos e família. Ela criticou a estrutura do Cheiro de Amor em algumas ocasiões, mas agora ela veio criticar um indivíduo. Para mim isso é complicado e, por isso, precisei tornar público esse contrato", concluiu.