OLIMPÍADAS 2024
Criticado, uniforme do Brasil foi feito por bordadeiras locais
Conheça história por trás do uniforme feito pela Riachuelo
Por Da Redação
As cores que não são fortes, o caimento e a modelagem, que foi até comparada com uma vestimenta que poderia ser usada por uma pessoa de uma igreja neopentecostal conservadora. Proposta para reformulação, revolta nas redes sociais. Muitos foram os posicionamentos e polêmicas envolvendo o uniforme do Brasil para as Olímpiadas.
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Alguns vangloriaram nos comentários as grifes internacionais usadas por países do exterior. Já outros, disseram que havia uma desvalorização da mão de obra nacional. No entanto, um fator importante passou despercebido por muitos.
O bordado das jaquetas, produzidas através de uma collab entre a Riachuelo e Comitê Olímpico Brasileiro (COB), foi feito por duas mulheres bordadeiras, Salmira de Araújo Torres Clemente, de 68 anos, e Jailma Araújo, de 58. As duas são de Timbaúba dos Batistas, do Rio Grande do Norte.
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Os bordados estão nas costas das jaquetas jeans, com imagens de onças, tucanos e araras, trazendo características da fauna brasileira por meio do trabalho de mulheres simples do semiárido do Nordeste.
Símbolos do Brasil, as bordadeiras representam um lado afetivo da moda nacional. Através das linhas e agulhas de costura, o bordado ganha forma através da criatividade de quem o faz, o caso das bordadeiras, que representam diversas mulheres que participam do projeto entre a Riachuelo e o COB, que tem Virna, ex-jogadora de vôlei potiguar e medalhista olímpica como embaixadora.
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