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Opinião
Saúde ativa
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
A saúde como principal bem intermediário à felicidade é um dever do Estado e uma satisfação para o gestor, quando continuamente age motivado pela prática de inovar, como se verifica no Brasil de hoje.
Agora, a proposta aprovada é pela dose única contra o HPV, causador de modalidades de câncer, tendo como maior incidência a de colo de útero, ceifando a vida de contingente não-diagnosticado no prazo razoável para o enfrentamento da temível enfermidade.
Antes em duas doses, acreditando-se inócua uma primeira sem a complementar, a proteção passa a exigir apenas uma visita à unidade ou posto para aplicação em crianças e jovens de até 19 anos.
Não só foi reduzida pela metade a necessidade de frequência, mas uma outra iniciativa louvável merece todos os aplausos da cidadania: a orientação para busca ativa de grupos escolares em escalada, tendo aumentado em 42% os assistidos pelos profissionais de enfermagem e afins, cotejando-se os anos de 2022 e 2023.
Outro avanço indicativo da vontade política de servir à população é um aparato para identificar indícios de infecção, já disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando-se de testagem molecular, substituindo com vantagem o exame conhecido como "Papanicolau".
No contexto animador, a ministra Nísia Andrade estabeleceu a meta de ampliação do total de 5 milhões e 600 mil imunizados ano passado, o maior quantitativo desde 2018.
O feito é celebrado como uma grande vitória, levando em conta a adversidade de propaganda negacionista espalhada em grupos de aplicativos impossíveis de calcular.
Passam seguramente de milhões os incautos frequentadores das "listas da mentira", ao modo de antolhos encaixados em cidadãs e cidadãos.
As pregações anticiência de perfil perverso e criminoso já vêm causando preocupante projeção de volta das erradicadas paralisia infantil e sarampo, aumentando a importância do sucesso contra o HPV, mostrando ser possível derrotar o mal com determinação e conhecimento.
