RECÔNCAVO
Coronel da polícia detalha ação de facções em confronto na Bahia
Troca de tiros entre as facções rivais começou no início da semana

Por Edvaldo Sales

O coronel Lucas Palma, comandante do comando de Policiamento do Recôncavo da Bahia, afirmou que os suspeitos de integrarem facções têm usado fuzis 762 na disputa entre os grupos criminosos no Recôncavo da Bahia. A declaração aconteceu na quinta-feira, 13.
A troca de tiros entre as facções rivais começou no início da semana. As polícias Militar e Civil reforçaram, na terça-feira, 11, as rondas nas cidades vizinhas de Muritiba, São Félix e Cachoeira. Nove suspeitos foram mortos e outros cinco foram presos nos quatro dias de operação.
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“Eles estão utilizando fuzis 762, isso é uma coisa que leva a ação a um nível de guerra. Antes a polícia trabalhava com revólver 38 e hoje estamos necessariamente trabalhando com fuzil, porque o crime está usando fuzil para nos atacar e atacar a sociedade”, afirmou o comandante.
Na quinta, imagens divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) mostram um grupo armado se escondendo na mata. Segundo a polícia, cerca de 200 agentes participam do cerco dos suspeitos, incluindo agentes do Grupamento Aéreo.
O titular da SSP-BA, Marcelo Werner, afirmou que os principais chefes das facções criminosas que atuam na Bahia estão escondidos em comunidades do Rio de Janeiro. De lá, eles dão ordens para invasões e homicídios. “É um trabalho que exige cada vez mais do nosso policiamento e da integração e investigação de inteligência para a repressão”, disse.
UFRB suspende aulas
Após o confronto e devido à insegurança, as aulas presenciais da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) estão remotas. Com isso, cerca de 1.300 estudantes estão com atividades remotas.
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