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POLÍCIA

Corpo atribuído a ‘Japinha do CV’ é de traficante baiano, diz polícia

Traficante baiano tinha dois mandados de prisão e usava roupa camuflada semelhante à divulgada nas redes

Luan Julião

Por Luan Julião

04/11/2025 - 17:15 h
Traficante baiano tinha dois mandados de prisão em aberto
Traficante baiano tinha dois mandados de prisão em aberto -

O mistério em torno da suposta morte de Maria Eduarda Santos, conhecida como Penélope ou “Japinha do CV”, ganhou novos desdobramentos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou, nesta terça-feira, 04, que o corpo inicialmente atribuído à mulher era, na verdade, de um traficante baiano morto durante a megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no último dia 28.

A confusão começou quando imagens de um corpo trajando roupas camufladas e com um ferimento de fuzil no rosto circularam nas redes sociais, sendo amplamente compartilhadas como sendo de “Japinha do CV”.

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Familiares chegaram a lamentar a suposta morte da mulher e pediram, em publicações emocionadas, que as fotos não fossem mais divulgadas. “Por favor, parem de postar as fotos dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu a irmã da jovem nas redes sociais.

No entanto, as autoridades fluminenses esclareceram que o corpo em questão era, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana, na Bahia. Contra ele, havia dois mandados de prisão em aberto, por envolvimento com o tráfico de drogas e por integrar uma organização criminosa.

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“Diferentemente do que foi divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia”, informou a Polícia Civil, em nota oficial.

O baiano morto e a operação mais letal da história fluminense

Ricardo Aquino era um dos 12 baianos mortos durante a Operação Contenção, considerada a mais letal já realizada no Rio de Janeiro. A ação, que teve como foco as comunidades do Alemão e da Penha, resultou em 117 suspeitos mortos, quatro policiais, além de 113 prisões e 91 fuzis apreendidos.

Segundo moradores, dezenas de corpos foram recolhidos na Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, principal via da região.

Entre os mortos também estava Mazola, apontado como articulador do Comando Vermelho em Feira de Santana. Outros 13 baianos foram presos em território fluminense durante a megaoperação.

Mistério e reaparecimento nas redes

Com a divulgação da lista de mortos na operação sem o nome dela, aumentaram as dúvidas sobre o paradeiro de “Japinha do CV”. Internautas passaram a afirmar que Penélope estaria viva, enquanto perfis atribuídos a ela voltaram a publicar conteúdos, incluindo vídeos e postagens recentes.

Em uma das contas com mais de 500 mil seguidores, aparecem divulgações do “jogo do tigrinho” e ofertas de parcerias comerciais, o que reforçou as especulações sobre sua sobrevivência.

Ainda não há confirmação oficial se a notícia da morte teria sido uma estratégia para despistar a polícia e facilitar uma possível fuga. A Polícia Civil do Rio de Janeiro foi questionada sobre o caso, mas ainda não se pronunciou.

Apontada como combatente de confiança do Comando Vermelho, Penélope era descrita por investigações como uma das mulheres com maior poder dentro da estrutura da facção. No dia da operação, chegou a ser ventilado que ela teria reagido à abordagem policial e morrido em confronto, usando roupa camuflada, peça que, agora se sabe, pertencia ao baiano Ricardo Aquino.

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Tags:

Bahia brasil crime Japinha operação Rio de Janeiro

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