AÇÃO POLICIAL
Depósito com drogas e fuzis é descoberto na Bahia e prende liderança criminosa
Os indícios encontados no imóvel levaram à prisão de um lider criminoso em São Paulo

Por Leilane Teixeira

Um depósito de drogas com cerca de 50 quilos de cocaína, três fuzis, armas e equipamentos usados pelo tráfico foram apreendidos em um imóvel localizado em Arembepe, na Região Metropolitana de Salvador.
O material estava armazenado em compartimentos ocultos e seria distribuído para bairros da capital baiana. Após indícios encontrados no imóvel, um líder de facção criminosa, apontado como responsável pelo depósito, foi preso em Campinas, no interior de São Paulo.
De acordo com as investigações, o imóvel funcionava como um ponto estratégico de armazenamento de drogas e armamentos. No local, policiais encontraram:
- cocaína embalada a vácuo;
- balança de precisão;
- insumos químicos;
- peças de prensa hidráulica;
- documentos que indicam a ligação direta do material apreendido ao suspeito.
Liderança presa
O homem, considerado uma das lideranças do grupo criminoso com atuação em Salvador, já havia sido preso no último dia 12, quando foi flagrado com grande quantidade de dinheiro sem comprovação de origem e circulava em um veículo de luxo blindado. Apesar de existir mandado de prisão em aberto, ele foi liberado após audiência judicial e deixou a Bahia em seguida.
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Com base nas novas provas obtidas durante a busca e apreensão realizada na segunda-feira, 22, a Justiça decretou a prisão preventiva do investigado. Ele foi localizado em Campinas, no momento em que se preparava para deixar a cidade, e permanece à disposição do Judiciário.
Operação conjunta
A operação foi resultado de uma ação integrada envolvendo:
- Polícia Civil da Bahia;
- Ministério Público do Estado da Bahia;
- setores de inteligência da Secretaria da Segurança Pública.
Participaram da ofensiva equipes da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Gaeco, da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), além do apoio da FICCO Bahia e São Paulo, do BAEP da Polícia Militar paulista e do Centro de Inteligência da PM de São Paulo.
As investigações continuam para identificar outros integrantes da organização criminosa e possíveis ramificações do esquema.
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