POLÍCIA
Mulher traída que matou marido com chumbinho é condenada a 19 anos de prisão
Caso aconteceu em abril de 2024 em cidade da Região Metropolitana de Salvador
Por Redação

A mulher acusada de matar o marido envenenado com chumbinho - veneno usado para exterminar ratos - foi condenada a 19 anos, 8 meses e 25 dias de prisão. O crime ocorreu em abril de 2024, na cidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, após ela descobrir uma traição e não aceitar o fim do relacionamento. O júri popular foi realizado na quinta-feira, 7. A informaação é do g1.
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Júri popular
A juíza Marina Lemos de Oliveira Ferrari decidiu por levar Cristiane Luz dos Santos, 39 anos, a júri popular por entender haver elementos suficientes que provem que ela premeditou a morte de Mário Sérgio dos Santos, 43, com quem era casada há 19 anos e tinha uma filha. A decisão da magistrada foi proferida no dia 12 de março deste ano.
Crime
O caso aconteceu no dia 16 de abril, dentro da residência do casal, no Condomínio Sítio das Mangueiras. Sérgio teria passado mal logo após comer um alimento servido pela mulher. Ele ainda ficou alguns dias internado no Hospital Português, em Salvador, mas morreu dias depois.
De acordo com informações do Ministério Público, Cristiane teria utilizado chumbinho de forma premeditada, após descobrir uma traição do marido e saber que ele tinha a intenção de se separar dela. A denúncia aponta ainda que o crime foi cometido por meio cruel, com a vítima sentindo dores intensas por horas, e sem chance de defesa.
O inquérito policial produzido pelo delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia de Dias d’Ávila, aponta que o casal havia discutido dois dias antes do fato. Na ocasião, Mário deixou a casa e retornou pouco depois, permanecendo por cerca de duas horas no local, quando teria se sentido mal.
A mulher revelou que o rapaz começou a apresentar os sintomas, por volta das 22h30, mas só chamou ajuda depois da meia-noite. Ela ligou para a irmã da vítima.
Cristiane teve a prisão temporária decretada em 20 de maio de 2024 e convertida em preventiva no mesmo mês. Desde então, a mulher segue detida
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