POLÍCIA
Três novas drogas são registradas em circulação no Brasil; saiba quais
Ministério da Justiça destaca agilidade na inclusão das drogas nos controles nacionais

Por Luan Julião

O Sistema de Alerta Rápido sobre Drogas (SAR), vinculado ao Governo Federal, divulgou nesta quinta-feira, 12, um boletim que chama a atenção para a presença inédita de três novas substâncias em circulação no Brasil.
Segundo o documento, duas delas "foram encontradas em um produto industrializado estrangeiro, conhecido como Magic Mushroom Gummies, da marca TRE Hoouse".O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que esses compostos já haviam sido detectados anteriormente em países como Canadá, Bélgica e Chile. A descoberta em território nacional foi confirmada pela Polícia Científica de Santa Catarina, em cooperação com a Polícia Federal.
A terceira substância identificada foi o N-pirrolidino protonitazeno, um opioide sintético pertencente à classe dos Nitazenos. O caso foi registrado a partir do atendimento a um "paciente que relatou ter consumido álcool e um comprimido". A análise foi realizada pelo Laboratório de Toxicologia Analítica e pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox-Campinas).
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Em nota oficial, o Ministério da Justiça destacou "a agilidade do processo" para incluir as drogas nos controles nacionais, concluído em apenas 19 dias. Para a secretária de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, "com o SAR, reforçamos o controle das substâncias que circulam, e isso é fundamental tanto do ponto de vista do enfrentamento aos mercados ilegais quanto do ponto de vista da prevenção no campo da política sobre drogas".
O funcionamento do SAR é colaborativo. Qualquer pessoa pode encaminhar notificações para o e-mail [email protected], sendo solicitado que "relatos sejam detalhados, com informações completas, para apoiar a correta avaliação dos casos".
De acordo com a diretora de Pesquisa, Avaliação e Gestão de Informações do sistema, Bárbara Cabellero, “esse monitoramento contínuo é essencial para orientar políticas públicas, preparar hospitais e equipes de atendimento e dialogar com a sociedade civil”.
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