POLÍTICA
"A conta vem", diz Jerônimo Rodrigues sobre prisão de Bolsonaro
Governador foi questionado sobre o assunto durante o lançamento da Operação Verão

Por Luiza Nascimento e Yuri Abreu

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), avaliou a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comece a cumprir a pena de 27 anos e três meses após a Corte determinar o trânsito em julgado — sem a possibilidade de processos — do processo relativo à trama golpista.
O chefe do Executivo baiano foi questionado pela imprensa sobre o assunto, na manhã desta quarta-feira, 26, durante o lançamento da Operação Verão 2026, da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), na orla do Jardim de Alah, em Salvador.
"É uma decisão tomada. Nenhum de nós que está na política pode se sobrepor à lei e pode se sobrepor à Justiça. Alguém pode achar que tenha sido injustiçado, mas há o direito de defesa", disse.
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"Ninguém vai ficar impune, em algum momento a conta vem. Quem mexe com recursos públicos indevido, quem tem práticas como foi feita pelo governo passado, dirigido pelo ex-presidente, criar um ambiente de insegurança à democracia, tem que pagar", acrescentou Jerônimo.
"Empréstimo é para investir mais", diz Jerônimo ao rebater oposição
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a defender a política de pedido de empréstimos realizada pela sua gestão. Na terça-feira, 25, o gestor solicitou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o 22º — este no valor de R$ 650 milhões, com o Banco ao Brasil.
Nesta quarta-feira, 26, durante o lançamento da Operação Verão, na orla de Salvador, Jerônimo rebateu críticas da oposição de que ele estaria "quebrando" o estado. O governador relembrou que a política só foi adotada porque, durante seis anos do governo Rui Costa (PT), ele teve dificuldades de contrair empréstimos.
"Se nós estamos tomando empréstimo, é porque a gente quer investir mais. E é preciso que tanto os empréstimos tomados pelos municípios, pelo Estado, a gente possa dar conta de aplicar. Aqui, no caso, nós, quando, só para deixar a população bastante clara sobre isso, só passa na Assembleia Legislativa, só sai do governo do Estado [o pedido] quando a gente tem as condições adequadas financeiras", disse o governador.
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