PEC DA BLINDAGEM
'Acredito que Senado rejeitará PEC', diz Éden durante ato em Salvador
Secretário Nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, afirmou, neste domingo, 21, que a "verdadeira agenda" do Brasil é combater a desigualdade

Por Yuri Abreu

O secretário nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, disse neste domingo, 21, que o Senado deve rejeitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados — o texto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, cujo presidente é o senador Otto Alencar (PSD-BA).
Éden participou do ato realizado na região da Barra, em Salvador, tanto contra a PEC, quanto contra o projeto de lei (PL) da Anistia, que teve a sua urgência de tramitação aprovada, também na semana passada, pela Câmara dos Deputados. A mobilização reuniu milhares de pessoas na capital baiana e contou com a presença do ator Wagner Moura e da cantora Daniela Mercury.
"Eu penso que houve um constrangimento com relação à votação da Câmara. O Brasil inteiro, a sociedade civil, tem se mostrado contrário e acho que esse grito é de ‘chega’ e que faz coro no Senado. Acredito que o Senado rejeitará essa proposta porque ela não está de acordo com os anseios, com o sentimento da sociedade brasileira", disse o dirigente.
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Na oportunidade, ele afirmou que os dois textos aprovados na Casa têm como principal pretensão dificultar a punição criminosa de políticos, sobretudo a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por, entre outros crimes, tentativa de golpe de Estado.
"Não é a agenda que é fundamental para o Brasil, não é agenda da impunidade, da anistia, de perdoar quem cometeu o crime, quem organizou o golpe à democracia brasileira e planejou o assassinato do presidente Lula, do seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes", disse Éden.
Ainda segundo Éden Valadares, a "verdadeira agenda do país" é combater a desigualdade. "Nosso compromisso é gerar inclusão, combater privilégios, fazer pelos que mais precisam e, por isso, aqui em Salvador, na Bahia e no Brasil, estamos tendo essa mobilização, essa movimentação de populares, artistas, cidadãos, ativistas para uma união em torno do grito da democracia, o grito pela soberania", afirmou.
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