POLÍTICA
Assim como Bolsonaro, Lula teve câncer após mandato; relembre
Petista foi diagnosticado com câncer de laringe, em 2011

Por Yuri Abreu e Cássio Moreira

Da mesma forma que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com um câncer de pele, na tarde desta quarta-feira, 17, após confirmação do médico Claudio Birolini, que o acompanha, o atual chefe do Executivo federal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também recebeu diagnóstico da doença após ter concluído o segundo mandato.
No caso do petista, a descoberta de um câncer de laringe ocorreu em 2011, um ano após deixar a Presidência da República. Após exames, o então ex-presidente descobriu um tumor de três centímetros e passou por sessões de quimioterapia e radioterapia, no hospital Sírio Libânes, em São Paulo. Ele ficou curado da doença no ano seguinte, em março de 2012.
Após 10 anos, um novo susto: após apresentar, ao longo da campanha eleitoral de 2022, forte rouquidão ao fazer seus discursos, novos exames indicaram que Lula teria que passar por uma nova cirurgia para retirar uma leucoplasia — desenvolvimento de manchas ou placas brancas, principalmente nas pregas vocais, mas que também podem aparecer na região da laringe. O procedimento foi feito para evitar que a enfermidade evoluísse para um câncer.
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Relembre outros presidentes que foram diagnosticado com câncer
Ernesto Geisel
Presidente entre 1974 e 1979, durante a ditadura militar, Ernesto Geisel morreu em 1996, vítima de um câncer generalizado. À época, o ex-presidente tinha 89 anos.
Itamar Franco
Presidente entre 1992 e 1994, o baiano Itamar Franco foi diagnosticado com leucemia em maio de 2011. Nas semanas seguintes, o político apresentou um quadro de pneumonia, sendo internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein.
Itamar morreu na manhã de 2 de julho de 2011, aos 81 anos.
Jair Bolsonaro e o câncer de pele
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado no hospital DF Star, em Brasília, no último domingo, 14, para realizar uma cirurgia para a retirada de oito lesões da pele. O laudo feito com o material biológico, conforme o boletim médico divulgado nesta quarta-feira, 17, indicou a "presença de carcinoma de células escamosas 'in situ', em duas das oito lesões removidas".
O médico Cláudio Birolini informou que duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas.
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