LEGISLATIVO
Após 14 meses, Conselho de Ética da Alba será instalado nesta quarta
Líder da maioria, Rosemberg Pinto (PT), indicou membros nesta terça, após cobrança do presidente da Casa
Por Gabriela Araújo e Lula Bonfim
Após um ano e dois meses da nova legislatura, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) retoma na quarta-feira, 10, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, responsável pelo julgamento dos deputados estaduais.
A instalação do colegiado surge após a nova operação, deflagrada pelo Secretaria de Segurança Pública (SSP) junto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que originou a prisão preventiva da esposa do deputado estadual, Binho Galinha (Patriota), suspeito de liderar uma organização criminosa.
Nesta terça-feira, 9, o líder da maioria, deputado Rosemberg Pinto (PT), indicou os parlamentares que vão compor o colegiado, são eles: Alex da Piatã (PSD), Antônio Henrique Júnior (PP), Euclides Fernandes (PT) e Vitor Bonfim (PV), como membros titulares, conforme consta no documento que o Portal A TARDE teve acesso.
Na suplência, estão os seguintes parlamentares: Angelo Coronel Filho (PSD), Fabíola Mansur (PSB), Nelson Leal (PP), Marcinho Oliveira (União Brasil) e Raimundinho da JR (PL).
Durante a abertura da sessão ordinária, o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), cobrou novamente o funcionamento do colegiado devido à “gravidade” do caso envolvendo o parlamentar.
“Nós temos que dar satisfação até porque é o nosso papel, no assunto dessa gravidade. Eu espero que a partir de amanhã, após a publicação dos indicados, o Conselho de Ética comece a se reunir para tomar as providências cabíveis”, afirmou o pessedista em plenário.
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O líder da minoria, Alan Sanches (União Brasil), por sua vez, indicou como representantes da oposição, os seguintes nomes: os deputados Sandro Régis (União Brasil), Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB), como membros titulares. Emerson Penalva (PDT), Kátia Oliveira (União Brasil) e Robinho (União Brasil) aparecem como suplentes. Os nomes foram apresentados no dia 11 de março.
A Casa Legislativa vem sendo pressionada a instalar o colegiado desde dezembro do ano passado após a divulgação da Operação ‘El Patron’, que investiga o parlamentar, por suposta lavagem de dinheiro provindos de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada e desmanche de veículos.
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