POLÍTICA
Bolsonaro tentou, mas não convenceu Eduardo a voltar para o Brasil
Deputado federal formalizou pedido de licença do mandato na quinta-feira, 20
Por Redação

Os esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para convencer o filho Eduardo (SP), deputado federal licenciado, retornar dos Estados Unidos para o Brasil foram em vão. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o ex-mandatário se opôs à permanência do parlamentar no país americano, mas não surtiu efeito.
O legislador anunciou na última terça-feira, 18, que se licenciaria do mandato por meio das redes sociais para morar nos EUA. O político formalizou o pedido na quinta, 20, na Câmara dos Deputados.
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Na ocasião, Eduardo disse que não teria como atender aos apelos e que seria melhor para todos se ele ficasse nos Estados Unidos.
Ao falar sobre o assunto, o ex-mandatário chorou no Senado Federal, na última segunda-feira, 17, e disse que a atitude do filho é uma tentativa de combater o “nazifacismo”.
"O afastamento de um filho, mas um filho que se afasta mais do que por uma momento de patriotismo. Se afasta para combater algo parecido com o nazifacismo, que cada vez mais avança em nosso país”, disse aos jornalistas.
Já em entrevista a um canal de Youtube, o deputado se emocionou ao falar do pai. “Muita coisa que pesa quando a gente toma essa decisão. Conversar com ele [Jair] não foi fácil, ele queria que eu tivesse por perto. Mas, conforme fui conversando com ele, foi entendendo meus argumentos e aceitou a decisão”, afirmou.
A permanência de Eduardo no país americano acontece em meio a uma semana do julgamento do seu pai e outros 33 aliados no inquérito do golpe que tramita na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
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