BAHIA
Entenda a situação do Republicanos em Feira e em Lauro
Presidente estadual do partido detalhou como está o andamento das relações nas cidades
Por Lula Bonfim e Flávia Requião
O presidente estadual do Republicanos, Bispo Márcio Marinho, detalhou, na manhã desta quarta-feira, 15, a situação do partido nas cidades de Feira de Santana e Lauro de Freitas após as eleições municipais.
Na Princesa do Sertão, Márcio Marinho reforçou a independência do partido na cidade, após a falta de compromisso do atual prefeito José Ronaldo (União Brasil) em cumprir os acordos.
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“Nós iniciamos uma pré-campanha com o deputado José de Arimateia e a gente viu que realmente o grupo político, que a gente faz parte, precisava estar organizado na cidade, portanto, a decisão do partido na cidade naquele momento foi de retirar a candidatura do deputado e apoiar a candidatura do Zé Ronaldo”, iniciou a explicação.
“A gente queria que alguém do nosso grupo político continuasse à frente da cidade. Fizemos vários compromissos e esses compromissos não foram atendidos. Não aconteceu de acordo com que nós tínhamos falado e a gente acabou ficando fora da gestão, nada brigando, mas o republicanos não foi contemplado de acordo com aquilo que nós tínhamos combinado e como nós não queremos trazer nenhum tipo de problema para a gestão. Nós vamos ficar do jeito que nós estamos, independente na cidade”, justificou.
Já em Lauro, o Republicanos, que caminhou com Antônio Rosalvo (PT) na disputa pela prefeitura da cidade nas eleições de 2024, fechou acordo para compor a base de apoio da atual prefeita, Débora Regis (União Brasil), conforme informação antecipada pelo Portal A TARDE.
Nesta terça, o deputado federal ressaltou essa nova aliança e disse que é necessário ter “maturidade” quando se trata do assunto.
“ A gente tem que entender que as eleições terminaram, Débora ganhou a eleição e nós não podemos de forma alguma ficar levando a política ou estando em um palanque a vida toda, passou eleição, ela ganhou e Rosalvo perdeu, é a decisão da população e nessa decisão tem que ter a maturidade das lideranças políticas de entender que neste momento não dá para ficar fazendo o oposição aos projetos da cidade que tocam na vida das pessoas”, relatou.
Desde a vitória de Débora, entretanto, o Republicanos, que tem dois vereadores no município, tem ensaiado uma aproximação.
O entendimento, segundo uma das fontes consultadas pelo Portal, é de que a nova prefeita precisará de uma base robusta na Câmara Municipal, e que por isso o Republicanos deveria estar, desde já, dentro da gestão.
Débora, que já era vereadora com dois mandatos, foi eleita com 70.691 votos nas eleições do ano passado, a maior votação de um prefeito da história da cidade.
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