BAHIA
Inema concede licença ambiental para duplicação da Estrada do Derba
Mudança na BA-528 faz parte do escopo de obras do lote 2 do VLT, que percorrerá entre os bairros de Paripe, Subúrbio Ferroviário, e de Águas Claras
Por Lula Bonfim e Flávia Requião
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) concedeu uma licença ambiental à empresa responsável pela implantação do lote 2 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para supressão da vegetação, com o intuito de viabilizar a duplicação da Estrada da Derba (BA-528).
A autorização, válida por seis anos, especifica que o local de retirada da vegetação na região corresponde aos 5,5 km da linha linha do VLT, além dos 3,3 km da BA-528, desde a região do Hospital do Subúrbio, passando pelo viaduto da BR-324, até o início da Av. 29 de Março, em Águas Claras, compreendendo 3 paradas do modal ao longo do traçado (Hospital do Subúrbio, Valéria e Águas Claras).
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A duplicação da BA-528 faz parte do escopo de obras do segundo lote do VLT, que percorrerá entre os bairros de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, e de Águas Claras, no miolo de Salvador. O consórcio responsável pela construção desse trecho é o Cetenco/Agis/Consbem, que obteve a melhor nota técnica e apresentou o menor preço na disputa (R$ 1,084 bilhão), vencendo a licitação.
A nova logística será necessária para a instalação de um canteiro central no meio da pista, por onde vai passar o modal.
Trechos
Ao todo, a obra será dividida em três trechos e cada um deles terá um consórcio como responsável pela sua construção, com um custo abaixo do estimado pelo governo do estado no lançamento do projeto.
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O vencedor do primeiro lote do VLT, correspondente ao trecho entre a região da Calçada, em Salvador, e Ilha de São João, em Simões Filho, foi o Consórcio Expresso Mobilidade Salvador, formado pelas empresas Álya Construtora S.A., Metro Engenharia e Consultoria Ltda., e MPE Engenharia e Serviços S.A., que atingiram a nota máxima na avaliação técnica da CTB e propuseram um custo de R$ 1,418 bilhão para a construção.
O terceiro lote, que compreende o trecho entre Águas Claras e a orla de Piatã, o vencedor foi o consórcio composto pelas empresas Mota Engil Engenharia e Construção S.A., Obrascon Huarte Lain S.A., e MEIR Serviços e Construções Ltda., que também receberam a melhor nota técnica na avaliação da CTB e propôs o menor preço para a obra: R$ 791,4 milhões.
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No total, o governo da Bahia terá que desembolsar R$ 3,293 bilhões, o que representará uma economia superior a R$ 300 milhões, em comparação ao custo que era estimado pela gestão estadual no lançamento do Edital, em dezembro de 2023. Na época, a expectativa era de uma obra no valor de R$ 3,6 bilhões.
A previsão de conclusão das obras do primeiro trecho do VLT de Salvador é para junho 2027. Já para os trajetos correspondentes aos lotes 2 e 3 da licitação, a estimativa é de término apenas em agosto de 2028.
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