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Jerônimo rechaça aliança formal com o PP após eleições municipais
Na Assembleia Legislativa, contudo, o partido integra a base governista
Por Cássio Moreira e Gabriela Araújo
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) negou a eventual adesão formal do Partido Progressista (PP) ao seu grupo político, após as eleições municipais de outubro, como vinha sendo ventilado pela imprensa. A suposição foi implantada depois do encontro do chefe do Executivo com o presidente estadual da sigla, deputado federal Mário Negromonte Jr.,na 71ª Festa dos Vaqueiros, em Curaça.
“Não teve negociação, a Câmara está de recesso e a Assembleia [também], [então], os deputados aproveitando para ir mais nas bases e a gente se encontra nos eventos”, afirmou o petista, após firmar acordo com a BYD, no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Segurança Pública (SSP).
Em conversa com os jornalistas, o gestor estadual afirmou que a relação com os progressistas continua “a mesma. De respeito e de parceira”. “A bancada continua alinhada e dialogando comigo”, disse Jerônimo.
Alguns integrantes do PP, contudo, desejam formalizar o apoio ao petista. No entendimento de parte dos membros, a sigla reduziu após a saída da base governista. Apesar do desejo, o PP sofre um impasse, principalmente em Salvador, onde está alinhado com a base do prefeito Bruno Reis (União Brasil), principal adversário do PT.
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O PP rompeu com o então governador Rui Costa (PT), em 2022, e migrou para o bloco de oposição. Cacá Leão foi candidato ao Senado pela legenda após seu pai, João Leão, na época vice-governador do estado, recuar da pré-candidatura.
Na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o partido já apoia o governo do Estado, mas não ocupa cargos na gestão.
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