TRANSPORTES PÚBLICOS
Muniz cobra explicações sobre subsídio antes de pautar empréstimos
Concessões de créditos só serão votadas após Arsal encaminhar planilhas de custos sobre ônibus, diz Muniz
Por Eduardo Dias e Gabriela Araújo
A falta de explicações sobre o subsídio dos transportes, já aprovado na Câmara Municipal de Salvador (CMS), no último dia 14 deste mês, pode implicar no entrave da votação dos três pedidos de empréstimos feitos pelo Executivo à Casa Legislativa. Isso porque, o presidente Carlos Muniz (PSDB) vem cobrando da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) mais transparência sobre a proposta.
Após sessão ordinária desta quarta-feira, 29, o chefe do Legislativo afirmou que os pedidos de concessão de crédito poderão não ser votados na próxima quarta, 6, conforme previsto, devido à ausência do documento que esclarece a planilha de custos dos ônibus.
“Podemos colocar esses projetos para votar ou não na quarta-feira, dependendo do acordo e dos requerimentos que nós fizemos. Principalmente, o que fizemos com a Arsal para que mandassem as planilhas de custos para o transporte público. Se as planilhas de custos dos transportes públicos não chegarem até o dia 5, não temos como votar os projetos no dia 6”, destacou o tucano ao portal A TARDE.
Os pedidos de empréstimos devem ser empregados na aquisição de ônibus elétricos e convencionais. Os valores são de U$ 75 milhões de dólares (R$ 367 milhões de reais), voltados para o BRT, com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD); e de R$ 150 milhões, para os transportes convencionais, junto a Caixa Econômica Federal (CEF).
Muniz ainda acredita que a votação das proposições deve ser tranquila, em razão da clareza dos projetos. Mas, reforça que a medida só será apreciada em plenário pelos parlamentares, com a apresentação do documento da Arsal, o qual foi solicitado há 20 dias.
“Eu acho que todos os vereadores sabendo para o que é o empréstimo diferente de vários empréstimos que já chegaram à Casa, que nós não tínhamos o conhecimento para que era, acho que não teremos dificuldade nenhuma para votar", disse. “Tem 20 dias que nós pedimos e se eles não mandarem até o dia 5, não teremos votação dia 6", acrescentou.
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