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Presidente do Conselho de Ética deve ser escolhido na próxima segunda

Conselho julgará caso envolvendo o deputado Binho Galinha

Publicado quarta-feira, 10 de abril de 2024 às 10:07 h | Atualizado em 10/04/2024, 10:46 | Autor: Flávia Requião
Adolfo também declarou que o caso para a Alba é novo e muito delicado
Adolfo também declarou que o caso para a Alba é novo e muito delicado -

O nome que presidirá o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para julgar o caso do deputado Binho Galinha será decidido na próxima segunda-feira, 15, conforme antecipou o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), em entrevista ao programa Isso é Bahia, da Rádio A TARDE FM, na manhã desta quarta, 10.

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“Ontem, nós nos reunimos com todos os líderes para ver o andamento. Na segunda já tem reunião novamente para decidir o presidente, eu considero que daí vai funcionar. Nós vamos também, a partir de segunda-feira, todos os líderes vão usar o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, vão solicitar um horário com a presidente do Tribunal da Justiça da Bahia para vermos isso”, disse.

Adolfo também declarou que o caso para a Alba é novo e muito delicado. “É uma coisa nova para a Assembleia, um assunto muito delicado que envolve, segundo acusações que não tive acesso ao processo, muitos problemas de droga e crimes. Claro que cabe ao poder judiciário decidir a pena se for o caso, mas vamos tomar as providências que cabe à Assembleia”, declarou.

O presidente da Casa ainda reforçou que a Alba não investiga e que o trabalho será em conjunto com Ministério Público e a Polícia Federal. “Não cabe ao Conselho as investigações, a Assembleia não investiga, aí vamos trabalhar em conjunto com o que foi investigado pelo Ministério Público da Bahia e a PF. Não cabe à Assembleia as investigações.”

“Nos nunca tivemos um caso semelhante, é uma questão nova para a assembleia por isso requer um pouco de paciência até porque é um assunto muito delicado que envolve, além de um processo parlamentar, envolve muita gente. Vamos ver o que conseguiremos fazer , não é fácil, é uma situação nova para a Casa, onde nunca tivemos a oportunidade de ter uma situação desta gravidade. Então, eu não posso adiar os passos, que não serão tomadas pelo presidente, serão tomados pelo Conselho, que foi indicado pelos membros da bancada da oposição e situação”.

Caso Binho Galinha

A investigação acerca das atividades do deputado estadual Binho Galinha em Feira de Santana veio a público no último dia 7 de dezembro, com a deflagração da Operação El Patrón, por parte da Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) e a PF apontam que Binho Galinha é líder de uma grande organização criminosa no município de Feira de Santana. Além de miliciano, ele seria também um expoente do "Jogo do Bicho" no segundo maior município da Bahia.

Apesar disso, Binho Galinha não foi privado de liberdade durante a operação. O mesmo não se pode dizer de sua esposa Mayana Cerqueira, seu filho João Guilherme, de três policiais militares e de mais um suposto integrante da milícia, que foram presos pela PF. Outras quatro pessoas investigadas no âmbito da El Patrón são consideradas foragidas.

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