FAIXA AZUL
Vereador cobra sanção do projeto de motofaixas e critica Transalvador
Chateado, Randerson Leal (Podemos) subiu o tom contra a pasta nesta segunda-feira, 17
Por Gabriela Araújo

Autor do projeto de lei que trata sobre a implantação da faixa exclusiva para motociclistas, o vereador Randerson Leal (Podemos) demonstrou a sua chateação no púlpito do plenário Cosme de Farias, nesta segunda-feira, 17, sobre a falta de reconhecimento da proposição.
“Eu falei aqui nesta tribuna na semana passada, pedindo para que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) sancionasse esse projeto, e debati com o próprio líder da situação. Ele disse: “Olha, Randerson, você tem que ver que o projeto para implantar tem que ter a autorização do Senatran [Secretaria Nacional de Trânsito]”, afirmou o edil.
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O aborrecimento do vereador, por sua vez, leva em conta o recente anúncio feito pela Superintendência de Trânsito (Transalvador) sobre a instalação das motofaixas na cidade, começando pela Avenida Mário Leal Ferreira, popularmente conhecida como Avenida Bonocô, após autorização da Senatran.
“O projeto foi aprovado aqui na Casa, por unanimidade, que faz com que a gente possa ter esse benefício para o povo de Salvador. Então, a pergunta é: por que esse projeto não foi sancionado? Porque a Transalvador, através do seu representante oficial, está dizendo que vai implantar [o projeto] na Bonocô e iniciar o projeto sem a sanção?”, questionou o vereador.
Randerson ainda diz acreditar que a demora para a sanção da proposição está relacionada ao seu posicionamento político. Na CMS, ele ocupa o bloco de oposição.
“A partir do momento que o projeto é aprovado na Câmara, ele se torna um projeto de todos os vereadores, se torna um projeto da Câmara Municipal. O que eu peço é isso, respeito e consideração e que a gente possa dividir os créditos, sim”, complementou.
“Ser vereador não é fácil. A gente estuda, a gente se desloca, como eu me desloquei para São Paulo para ver de perto como era, então acho mais do que justo que a Câmara Municipal seja reconhecida”.
Ao Portal A TARDE, ele afirmou que tentou procurar a Transalvador para cobrar os créditos da autoria do projeto e tratar sobre a sanção, mas até o momento, não conseguiu ser recepcionado pela pasta.
Outra tentativa de Randerson aconteceu também com o líder de governo da Casa, Kiki Bispo (União Brasil), para que a demanda seja levada para o prefeito. No entanto, o vereador diz que também não obteve retorno.
Antes, a matéria também chegou a ser apresentada na Casa como projeto de indicação do vereador licenciado Augusto Vasconcelos (PCdoB), atual secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
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