POLÍTICA
Bolsonaro lamenta morte de papa, mas não cita nome
Francisco ficou marcado por posições progressistas durante o papado
Por Redação

Internado desde a última semana, após passar por um procedimento cirúrgico de emergência, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou, nesta segunda-feira, 21, a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. O político, entretanto, não citou o nome do pontífice argentino.
Bolsonaro afirmou que o mundo se despedia de uma figura que representava a fé cristã e a continuidade de "uma tradição milenar". Durante a nota, o ex-presidente disse ainda que a partida de Francisco é um convite à reflexão.
"O mundo e os católicos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simbólicas da fé cristã: o Papa. Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar, guardiã de valores espirituais que moldaram civilizações", iniciou Bolsonaro.
"Para o Brasil e o mundo, a figura do Papa sempre foi sinal de unidade, esperança e orientação moral. Sua partida nos convida à reflexão e à renovação da fé, lembrando-nos da força da espiritualidade como guia para tempos de incerteza", completou.
Visão progressista
Durante sua passagem pelo mais alto posto da Igreja Católica, Francisco pregou mudanças estruturais na religião, além de defender pontos considerados sensíveis, como a benção aos casais homoafetivos.
Francisco também manteve uma relação próxima com o hoje presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegando a lhe enviar uma carta durante o período em que o petista esteve preso.
O Papa Francisco morreu aos 88 anos, nas primeiras horas desta segunda-feira, 21.
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