VERSÕES DIVERGENTES
Bolsonaro no STF: advogado de Cid nega coação durante delação
Defesa de ajudante de ordens alega que áudios vazados revelam apenas sua discordância da tese investigativa

Por Alan Rodrigues com Redação

O julgamento do núcleo crucial da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) foi retomado pouco depois das 14 horas. Agora à tarde, começam a ser ouvidas as sustentações das defesas dos réus, começando pelo delator, o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, Mauro César Barbosa Cid.
O advogado Jair Alves Ferreira tentou desqualificar as acusações de sonegação de informações durante a delação e de coação que teria ocorrido nas realização de oitivas, tese que ganhou força após vazamento de áudios do delator na revista Veja. O defensor citou a versão do seu cliente.
Eles tinham uma tese investigativa e eu tinha minha versão. Às vezes, minha versão contradizia a minha o argumento que eles tinham no inquérito. Eu falava: isso eu não sei, isso aqui não vi
"Isso não é coação, Mauro Cid reclama da posição do delegado. Isso é direito", argumentou o advogado.
Julgamento
A Primeira Turma do STF julga o núcleo central da investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além de Moraes, o caso está sendo analisado pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
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Os réus respondem por golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
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