POLÍTICA
Bolsonaro no STF: PGR diz que Bolsonaro e Defesa já articulavam golpe
Paulo Gonet afirmou que a tentativa de golpe é "clara e não exige esforço para ser identificada, reforçando a acusação contra os réus"

Por Flávia Requião

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou nesta terça-feira, 2, durante o julgamento que pode levar o ex-presidente Jair Bolsonaro à prisão, que não é necessário “esforço intelectual extraordinário” para reconhecer que os réus participaram de uma tentativa de golpe de Estado.
Não é preciso esforço intelectual extraordinário para reconhecer que quando o presidente da República e depois o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso
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O discurso de Gonet iniciou após o término da leitura do relatório do processo, realizado em cerca de 1h40 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A Primeira Turma do STF julga o núcleo central da investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além de Moraes, o caso está sendo analisado pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Os réus respondem por golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
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