DIVERGÊNCIAS INTERNAS
PL pede que Bolsonaro contenha brigas por conta da reforma tributária
Clima na legenda é ruim porque alguns deputados votaram a favor da PEC
Por Da Redação
Principal rival político de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do ano passado, Jair Bolsonaro (PL) foi escalado pela sua legenda para conter a crise interna que surgiu após votos favoráveis à reforma tributária (PEC 45/19) na Câmara dos Deputados. A matéria foi aprovada e deverá ser votada no Senado em agosto.
Condenado à inelegibilidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há duas semanas, Bolsonaro é presidente de honra do PL e terá como missão segurar os ânimos dos parlamentares mais radicais, que têm confrontado seus correligionários da Câmara que votaram a favor da PEC, segundo informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo. A aprovação da PEC na casa legislativa foi enxergada pelos bolsonaristas como uma vitória do governo Lula (PT).
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Uma reunião deverá acontecer nesta terça-feira, 10, entre Jair Bolsonaro; o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto; o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes; e o general Braga Netto.
Valdemar e Cortês enxergam que parlamentares só devem ser punidos caso o PL feche questão sobre um assunto e ainda assim o voto dado seja contrário à decisão da legenda. No caso da PEC da reforma tributária, o PL apenas orientou a reprovação da medida, sem ordem expressa, o que permitiria a brecha para o voto a favor.
Vinte deputados federais do PL votaram a favor da PEC, o que gerou briga no grupo de WhatsApp do partido no último domingo, 9, três dias após a votação no plenário da Câmara, segundo informações do jornal O Globo.
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