POLÍTICA
Cármen Lúcia abre voto no STF: “Ação penal pulsa o Brasil que me dói”
Ministra iniciou seu voto no julgamento do suposto plano de golpe envolvendo Bolsonaro e outros sete réus, ressaltando o caráter histórico da ação

Por Flávia Requião

Em discurso de abertura de voto, na tarde desta quinta-feira, 11, no julgamento sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros réus em uma tentativa de golpe de Estado, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, fez uma fala marcada por tom histórico e reflexivo.
“O que há de inédito talvez nessa ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A apresentação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, seu presente e futuro, na área especificamente das políticas públicas e dos órgãos de Estado”, afirmou a magistrada.
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O julgamento, conduzido pela Primeira Turma da Corte, é considerado decisivo para o destino de Bolsonaro e de outros sete acusados. O voto de Cármen Lúcia é o quarto a ser apresentado e pode definir a maioria do colegiado, que já conta com manifestações divergentes entre os ministros.
Além de Cármen Lúcia, compõem a Turma os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cristiano Zanin. Enquanto Moraes e Dino defenderam penas mais severas, Fux abriu divergência ao absolver parte dos réus. A expectativa é que Zanin apresente um voto intermediário.
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