POLÍTICA
Caso Binho Galinha: Alba já tem data para definir futuro do deputado
CCJ do Legislativo discutiu medidas contra o parlamentar

Por Yuri Abreu

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) definiu, na manhã desta quarta-feira, 8, quando vai emitir o parecer sobre se mantém ou arquiva o processo contra o deputado estadual Binho Galinha (PRD).
A expectativa era de que isso ocorresse na manhã de hoje. No entanto, antes da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ficou definida a realização de uma nova sessão extraordinária, às 17h, quando os parlamentares do colegiado vão apresentar e votar o parecer.
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Esse encontro será realizado de maneira secreta, pelos membros da CCJ. Os deputados que compõe o colegiado são:
- Robinson Almeida, presidente;
- Alan Sanches (União Brasil);
- Euclides Fernandes (PT);
- Fabíola Mansur (PSB);
- Felipe Duarte (PP);
- Hassan (PP);
Membros suplentes
- Jurailton Santos (Republicanos);
- Matheus Ferreira (MDB);
- Tiago Correria (PSDB);
- Vitor Azevedo (PL).
Pela manhã, a sessão convocada na terça-feira, 7, ficou restrita apenas a ouvir a defesa do deputado, por meio do advogado Gamil Foppel, que ainda respondeu a questionamentos por parte dos membros da Comissão. Entre os membros da CCJ, marcaram presença nove dos 11 membros - suplentes e titulares.
Histórico criminal
De acordo com as investigações, Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa com atuação predominante em Feira de Santana e cidades do entorno. O grupo, segundo o MP, adota práticas de milícia e estaria envolvido em crimes como:
- lavagem de dinheiro;
- obstrução da Justiça;
- jogo do bicho;
- agiotagem;
- receptação qualificada;
- comércio ilegal de armas;
- usurpação de função pública;
- embaraço a investigações;
- tráfico de drogas.
Relembre o caso
Em dezembro de 2023, o deputado estadual Binho Galinha foi um dos alvos da então recém-deflagrada operação "El Patrón".
A investigação começou após recebimento de ofício encaminhado pelo MP-BA, relatando graves ilícitos penais que estariam sendo perpetrados na região.
Com o aprofundamento das diligências, colheram-se elementos probatórios que revelaram a participação dos indiciados num grupo miliciano e evidenciaram parte de sua estrutura, inclusive o seu poderio econômico.
A primeira fase da operação resultou em seis prisões. Entre os capturados estão três policiais militares:
- Jackson Júnior;
- Roque Carvalho;
- Josenilson Conceição.
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