POLÍTICA
PF vai investigar se outras pessoas sabiam de ação de homem-bomba
Investigadores buscam se homem comentou com alguém sobre suas ações
Por Redação
A Polícia Federal (PF) não descarta a possibilidade de que Francisco Wanderley Luiz possa ter contado para outras pessoas sobre o atentado com bombas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Em entrevista à CNN, Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, disse não usar a expressão "lobo solitário", por conta das investigações ainda estarem em curso. Porém, a ideia dele ter agido só continua sendo a mais forte.
Mas, com o decorrer da investigação, algumas conexões de Wanderley Luiz podem aparecer, incluindo pessoas que tiveram contato com ele e acompanhou suas ações, diálogos, e atos anteriores ao crime, como compra de objetos explosivos ou fogos de artifícios em grandes quantidades.
A conexão desse ato, com o 8 de Janeiro, gera possibilidade de que os tipos penais de abolição violenta do estado democrático de direito e organização criminosa sejam investigados.
Wanderley Luiz esteve na Câmara momentos antes de sua morte, e também havia visitado o local em Agosto, além de já ter frequentado o Supremo Tribunal Federal com um grupo de visitação pública. Todas as pessoas que ele teve contato serão inicialmente ouvidas como testemunhas.
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