POLÍTICA
Erika Hilton pede inelegibilidade de Eduardo Bolsonaro
Deputada solicita à PGE inelegibilidade e bloqueio de verbas do parlamentar após declaração sobre eleições de 2026

Por Redação

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou nesta segunda-feira, 6, um pedido junto à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) para declarar a inelegibilidade do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após ele afirmar que “sem anistia, não haverá eleições em 2026”.
A declaração de Eduardo foi feita na última quinta, 2, na rede social X, ao comentar sobre a flexibilização das penas para condenados por atos antidemocráticos. O tema refere-se ao projeto conhecido como PL da Dosimetria, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
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Na publicação, o deputado sustenta que ao se fazer uma revisão das penas aplicadas aos invasores da Praça dos Três Poderes, ao invés de uma anistia ampla, geral e irrestrita "soa como suavizar a vida de ditadores".
Além disso, para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a proposta, que também beneficiaria o ex-mandatário, é "a defesa tolerável da democracia".
Erika também pediu o bloqueio dos salários de seus assessores e suas verbas de gabinete. Para ela, é "inaceitável" que o deputado continue tendo um gabinete na Câmara dos Deputados "no qual 9 assessores recebem, mensalmente, 132 MIL reais".
Eduardo vive nos Estados Unidos desde março deste ano após pedir afastamento do cargo, sem previsão de retorno ao Brasil.
Ele afirmou que se licenciaria do cargo, se dedicando integralmente a buscar as "devidas sanções aos violadores de direitos humanos".
O prazo de afastamento de Eduardo venceu em 20 de julho, e com isso, o parlamentar começou a receber faltas não justificadas, o que pode resultar na perda do mandato.
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