BOLSONARO NO STF
Fux reforça imparcialidade do STF e rejeita julgamento político
Sessão começou com voto do ministro, no quarto dia de julgamento da trama golpista

Por Anderson Ramos

O ministro Luiz Fux, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), iniciou seu voto na sessão desta quarta-feira, 10, no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na trama golpista, com um discurso sobre a necessidade de distanciamento entre o STF, a classe política e a imparcialidade da Corte.
“Não compete ao STF realizar julgamento político. Não se pode confundir o papel do julgador com o agente político. É compromisso ético do julgador, reafirmando que a Constituição vale para todos”, completou.
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"O juiz por sua vez deve acompanhar a ação penal com distanciamento, não apenas por não dispor de competência investigativa e acusatória, mas com o dever de imparcialidade. A despeito dessa limitação , o juiz funciona como controlador da regularidade da ação penal, e segundo é o juiz quem tem a palavra final sobre a justa correspondência de fatos e provas", prosseguiu.
Depois de Fux, votam ainda Carmén Lúcia e Crtistiano Zanin. O relator do caso, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram a favor da condenação dos réus.
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