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Geraldo Jr: "Devolução da LDO se baseou em Critérios Técnicos"

Matéria deveria ser votada antes do recesso legislativo

Publicado sábado, 09 de julho de 2022 às 21:38 h | Autor: Da Redação
Câmara Municipal de Salvador
Foto: Reginaldo Ipê / CMS
Data: 01/12/2020
Câmara Municipal de Salvador Foto: Reginaldo Ipê / CMS Data: 01/12/2020 -

O projeto de lei que tratava da LDO foi devolvido ao Executivo, após conclusão do grupo de trabalho formado por Geraldo Júnior. A Matéria deveria ser votada antes do recesso legislativo, mas por conter distorções terminou sendo devolvida para que a prefeitura sane os defeitos apontados.

Para Geraldo Junior, presidente da Câmara, a “devolução da LDO se baseou em Critérios Técnicos” apontados por especialistas de diversos segmentos profissionais”.

A prefeitura deve sanar as irregularidades, mas o recesso já está declarado e ainda não recebemos o retorno na forma legal. “Não iremos receber o projeto da mesma forma que foi devolvido. Queremos que haja a correção dos erros apontados e assim podermos continuar com a tramitação”, afirmou um parlamentar ouvido. Para o vereador ouvido que preferiu se reservar para evitar a perseguição “que tem sido a regra na prefeitura”, a nova análise prévia será feita após o recesso que acaba no dia 02 de agosto, “quando teremos a oportunidade de continuar trilhando o caminho do trabalho em prol da cidade do Salvador”, afirmou.

Diferente de como apontado em um jornal impresso, até a tarde dessa sexta-feira a Câmara não recebeu oficialmente de volta a matéria contendo as prospostas para LDO de 2023. “Deduzo que tenha sido um equívoco do jornalista ter dito que o projeto retornou”, ressaltou o presidente Geraldo Junior, que se mostra ávido para liberar o PL para votação.

“Nossa Casa se respeita, tem um presidente que não aceitará ameaças ou quaisquer outras investidas de pessoas que acham que podem tratar o Poder Legislativo como uma força auxiliar do Poder Executivo”, disse o presidente.

“Somos um Poder independente. Esses que se arvoram de governistas, defensores de plantão do prefeito e do ex-prefeito, e, ao mesmo tempo, fazedores de média, jogando para torcida, são os mesmos que me parabenizavam pela autonomia resgatada”.

“Eles estão precisando parar de fazer política, ou politicagem, de usar a máquina municipal para uma eleição estadual e voltar a gerir a cidade para qual foram eleitos. Ou eles saem desse quadro de subserviência ou vão aprender duramente como funciona o processo legislativo”, concluiu Geraldo Junior.

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