MANIFESTAÇÃO
Jerônimo convoca população para ato contra PEC da Blindagem em Salvador
Mobilização acontece nesse domingo, 21, em várias cidades do país; em Salvador, ato está marcado para às 9h

Por Andrêzza Moura

“Não à anistia e não à PEC da Blindagem. O Brasil precisa fortalecer sua democracia, sua soberania”, afirmou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, em uma postagem no Instagram, ao convocar a população para participar do ato público contra as Propostas de Emenda à Constituição (PECs), que estão em tramitação no Congresso Nacional. O ato acontece em várias cidades do país, nesse domingo, 21.
A mobilização tem como objetivo o combate à PEC da Blindagem - que cria privilégios para políticos e abre caminho para a impunidade -, além de se posicionar contra a proposta que inclui uma anistia que pode beneficiar pessoas envolvidas no ato contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de janeiro de 2023.
Os crimes foram cometidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em Salvador, a manifestação está marcada para as 9h, no Cristo da Barra. A cantora Daniela Mercury está confirmada para comandar o ato de cima do trio elétrico.
Ainda em seu pronunciamento, Rodrigues enfatizou a necessidade urgente de fortalecer a democracia e a soberania do Brasil. “Vamos caminhar juntos em defesa da soberania e nossa independência plena”, finalizou o governador.
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As PECs
A PEC da Blindagem está atualmente sob análise no Senado Federal, após ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados.
A proposta altera regras constitucionais para dificultar a responsabilização criminal de parlamentares, exigindo autorização prévia do Legislativo para processos e prisões, o que tem sido amplamente criticado por enfraquecer o combate à corrupção e comprometer a independência entre os Poderes.
Já a proposta de anistia foi promulgada em 2024 e concede perdão a políticos e manifestantes envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Apesar de aprovada, a medida segue gerando protestos em diversos setores da sociedade civil, por ser vista como um atentado à justiça, à memória dos ataques às instituições e à responsabilização dos envolvidos.
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