PRTB
Marçal afirma que suas redes foram derrubadas após ultrapassar Lula
O empresário disse não ter ligação com as pessoas que editam vídeos com imagens dele
Por Da Redação
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou que ensinou seus seguidores a fazerem cortes de vídeos com a imagem dele para as redes sociais, mas disse que "não coloca dinheiro nisso".
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O empresário disse não ter ligação com as pessoas que editam vídeos com imagens dele. "As pessoas fazem os cortes, usam a minha imagem, elas ganham dinheiro e eu vou continuar deixando todo mundo fazer", afirmou.
O ex-coach entrou em contato com a imprensa após a decisão da Justiça de suspender seus perfis nas redes sociais. A decisão considera que o candidato comete abuso de poder econômico na disputa pela Prefeitura de São Paulo ao monetizar vídeos com a imagem dele nas redes sociais.
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“Tem gente que ganha R$ 1.000, R$ 2.000, R$ 5.000 por dia fazendo isso. Eu não tenho ligação. Ninguém consegue segurar essas pessoas. Eu ensinei elas a fazerem isso e elas vão fazer. E olha, continuem prosperando. Não arreguem para ninguém. Continuem prosperando, fazendo o que precisa ser feito. Da minha parte é zero. Não coloco dinheiro nisso”, desabafa o candidato à Prefeitura de São Paulo.
O pedido da campanha de Tabata Amaral (PSB) foi atendido parcialmente pelo TRE-SP. A determinação do juiz Antonio Maria Patiño Zorz é que as páginas dele devem ser retiradas do ar. A decisão do magistrado vale para os perfis no Instagram, TikTok e YouTube, além da página de campanha do candidato do PRTB.
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“Eu sou só um garoto de 37 anos. Acabei de entrar na política. Estão tão preocupados comigo por quê? Olha que irônico. No dia que eu passo o Lula [em seguidores], vão derrubar minhas redes. [...] O Nunes está pedindo ajuda para o Lula para resolver os problemas dele”, desabafou o candidato à Prefeitura de São Paulo.
Adversários também criticaram a 'censura' do TRE-SP. Ricardo Nunes (MDB) reprovou o bloqueio de perfis sem citar o nome de Marçal. "A regra tem de ser igual para todos. Ou a Justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados", manifestou o candidato do MDB, em nota.
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