POLÍTICA
Megaoperação no Rio: Trump lamenta mortes de policiais
Governo dos Estados Unidos enviou carta para secretário de Segurança Pública do Rio

Por Andrêzza Moura

Uma semana após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, entre policiais e suspeitos, nas comunidades dos Complexos do Alemão e da Penha, o governo dos Estados Unidos enviou, nesta terça-feira, 4, uma carta ao secretário de Segurança Pública do Rio, Victor dos Santos, oferecendo apoio no combate ao tráfico de drogas e manifestando pesar pelas mortes dos quatro policiais.
O comunicado, redigido em Washington e assinado por James Sparks, do setor de Repressão às Drogas do Departamento de Justiça norte-americano, elogia a atuação das forças de segurança do estado fluminense e reafirma a disposição dos EUA para qualquer auxílio necessário.
Na carta, os americanos destacam: “É com profundo pesar que expressamos nossas mais sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais que tombaram no cumprimento do dever, durante a recente Operação Contenção no Complexo do Alemão. Sabemos que a missão de proteger a sociedade exige coragem, dedicação e sacrifício, e reconhecemos o valor e a honra desses profissionais que deram suas vidas em defesa da segurança pública”, diz um trecho da carta.
Por fim, o documento acrescenta: "neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e nos colocamos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário. Receba, Senhor Secretário, nossos votos de força e consolo diante dessa irreparável perda", assina James Sparks, Drug Enforcement Administration.
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O aceno do governo dos Estados Unidos ocorre em meio a debates sobre a classificação de grupos criminosos como narcoterroristas, envolvendo políticos da direita, da extrema-direita e da esquerda.
A administração de Cláudio Castro solicitou a Donald Trump que o Comando Vermelho seja sancionado e reconhecido como organização terrorista. Já o governo Lula é contrário à classificação, argumentando que ela não se alinha à legislação brasileira.
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