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Política
'Não viajamos escondidos', diz esposa de Eduardo Bolsonaro
Heloísa Bolsonaro criticou repercussão da viagem para assistir a Copa do Mundo
Após a repercurssão negativa da presença de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Catar para a Copa do Mundo de 2022, a sua esposa, Helóisa Bolsonaro, negou que a viagem para o país do Oriente Médio tenha sido "escondida". De acordo com ela, a viagem foi planejada há um ano.
"Não viajamos escondidos, ninguém imaginaria que Eduardo passaria batido num mundial de futebol. Porém, não faria o menor sentido eu dividir uma experiência de viagem, com tanta coisa acontecendo em nosso país", escreveu no Instagram, justificando a falta de postagens da viagem, mesmo sendo bastante ativa nas redes sociais.
Heloísa alegou ainda que a viagem não teve custos para a Câmara dos Deputados. "Não houve ônus para a Câmara nem jatinho privado, como a esquerda já começou a inventar", disse. A informação foi confirmada pela Câmara, por meio de nota.
A esposa do parlamentar ainda defendeu que Eduardo tem boa relação com autoridades internacionais. "Eduardo é uma figura que transita muito bem internacionalmente e independente do que possa acontecer no Brasil, mais do que nunca, isso é preciso manter. Não é sobre futebol. Essa visão é muito simplista", afirmou.
Eduardo e Heloísa Bolsonaro foram flagrados pela transmissão da Fifa na partida entre Brasil e Suiça, em uma área que não é comercializada e restrita a convidados. Antes disso, a presença deles no Catar era desconhecida. O parlamentar foi criticado por bolsonaristas, já que os apoiadores do presidente seguem em rodovias e portas de quartéis defendendo ações golpistas por não aceitarem a vitória de Lula na eleição presidencial.
O deputado então alegou que foi ao Catar para levar pen-drives com “vídeos em inglês explicando a situação no Brasil”. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) argumentou que está fazendo “comunicação internacional" e mostrou um punhado de pen-drives. A desculpa foi alvo de brincadeiras nas redes sociais.
