POLÍTICA
OAB reage após filha de ministro do STF sofrer agressões no PR
Filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), Melina Fachin foi alvo de agressões no campus da UFPR na última sexta-feira, 12

Por Redação

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudiou, nesta segunda-feira (15), a agressão verbal sofrida por Melina Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. O episódio ocorreu na última sexta-feira, 12, quando um homem, sem se identificar, aproximou-se dela, desferiu uma cusparada e a chamou de “lixo comunista”.
Melina é membro do Conselho da OAB, do Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR e do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).
Em nota, a entidade afirmou que “repudia veementemente o episódio, que afronta valores essenciais da vida democrática”. O comunicado ressalta ainda que a democracia exige respeito às liberdades, ao pluralismo e à convivência pacífica, "sobretudo em espaços acadêmicos, que devem ser preservados como ambientes de diálogo e não de violência ou tentativas de silenciamento".
A agressão
Em comunicado publicado nas redes sociais, o marido da professora, Marcos Gonçalves, confirmou a situação e afirmou que o autor da agressão, um homem branco que não foi identificado, cuspiu em Melina e proferiu ofensas.
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Ele cita ainda outro episódio de violência que ocorreu no campus na última semana, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR). "Neste caso específico, este ato de violência carrega as assinaturas de todos aqueles que, na última terça-feira, protagonizaram mais um episódio de provocação, de tumulto e desrespeito às instituições, como é a prática desses indignos sujeitos”.
A situação aconteceu quando estudantes bloquearam a entrada do prédio de Direito da UFPR para impedir a realização do evento “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”.
A palestra foi organizada por apoiadores do ex-presidente e ocorreria na semana do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus do núcleo principal da tentativa de golpe de Estado. O evento acabou cancelado pela universidade, no entanto, Guilherme Kilter e o advogado bolsonarista Jeffrey Chiquini tentaram entrar mesmo com os bloqueios, o que gerou conflito no prédio.
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