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"Palavra golpe nunca esteve no meu dicionário", diz Bolsonaro
Ex-presidente diz que estudou medidas "dentro das quatro linhas" da Constituição
Por Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)minimizou a trama golpista montada por militares após as eleições de 2022. O político diz que analisou todas as medidas dentro das “quatro linhas” da Constituição e voltou a negar qualquer participação no plano nesta segunda-feira, 25.
“Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que estão falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse discutir golpe comigo, ia falar: ‘Tudo bem, e o after day? E no dia seguinte, como fica o mundo perante a nós?’ Todas as medidas possíveis, dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, disse Bolsonaro.
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O ex-mandatário também disse que sempre foi apontado como o nome que queria dar um golpe de Estado desde que herdou a cadeira da Presidência da República, em janeiro de 2019.
“A palavra golpe nunca esteve em meu dicionário. Desde quando eu assumi, em 2019, vinha sendo acusado de querer dar um golpe”, complementou.
O ex-presidente foi indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira, 21, por suposta participação no plano. Além dele, outros 36 integrantes do antigo governo também compõe a lista, dentre eles, o ex-candidato a vice de Bolsonaro, Braga Netto.
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