REAÇÃO
PEC da anistia: Gleisi toma decisão após pressão da oposição
Líderes da Câmara se reuniram na manhã desta terça-feira, 16, para decidir se projeto de lei vai ou não ao plenário

Por Redação

A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais tomou uma decisão sobre a Lei da Anistia após a pressão da oposição quanto ao pedido de urgência para a votação da matéria na Câmara que, se aprovada, pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado na semana passada por tentativa de golpe de Estado.
"O governo é contra a anistia. Além de imoral é inconstitucional. Nem terminou o julgamento e já há pressão para pautar. Vamos nos posicionar contra e trabalhar para derrubar o pedido de urgência", afirmou a ministra.
Para ter êxito na empreitada, ela convocou os ministros do governo Lula (PT) que fazem parte do Centrão para uma reunião, na tarde desta terça-feira, 16, de acordo com o Estadão. São esperados para a reunião os ministros do PSD, MDB, PP e União Brasil. A reunião foi chamada após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter anunciado que vai discutir na quarta-feira, 17, a proposta da anistia.
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A decisão foi anunciada após reunião de líderes na manhã de hoje. "Amanhã, convoquei nova reunião de líderes para deliberar sobre a urgência dos projetos que tratam do acontecido em 8 de janeiro de 2023", disse Motta, em publicação no X.
Há pressão por parte da oposição para que um pedido de urgência, para acelerar a tramitação da proposta, seja votado ainda nesta semana. Deputados de oposição projetam mais de 300 votos em favor do requerimento de urgência para uma anistia moderada, enquanto governistas sustentam que há condições de derrubar o pedido, em votação acirrada.
Contudo, caso a anistia inclua Bolsonaro, parlamentares avaliam que a aprovação do mérito pode ser mais difícil.
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