POLÍTICA
Prefeito é afastado de cargo durante operação da Polícia Federal
Rodrigo Manga é investigado por irregularidades em contratos da área da Saúde no município

Por Redação

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo por 180 dias nesta quinta-feira, 6, durante a segunda fase da Operação Copia e Cola, deflagrada pela Polícia Federal. O vice-prefeito, Fernando Neto (PSD), assumirá interinamente a administração municipal.
O afastamento foi determinado pela Justiça a pedido da PF, que investiga possíveis irregularidades em contratos da área da Saúde no município. Além do afastamento, a operação resultou na prisão de duas pessoas.
Manga se manifestou nas redes sociais sobre a decisão judicial que o afastou temporariamente do cargo. "Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o congresso, os deputados me receberam super bem, falando: 'Manga, cuidado, está aparecendo muito, estão tentando aí", disse.
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"O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos. Gente, não deu outra", publicou em suas redes sociais.
Eleito em 2020 para comandar a prefeitura depois de dois mandatos de vereador, Rodrigo Manga era vendedor de veículos em uma rede de lojas de Sorocaba. Ele começou a ficar popular ao aparecer em vídeos anunciando os veículos.
Investigações
Segundo a PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, além da aplicação de medidas cautelares como a suspensão de função pública do prefeito e proibição de contato com determinadas pessoas.
A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, informou a PF.
A operação é um desdobramento da operação Copia e Cola, que começou em abril deste ano, com o objetivo desarticular uma organização suspeita de desvios de recursos públicos na área da saúde por meio de uma Organização Social (OS). Os materiais analisados na primeira fase permitiram a identificação de novas pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.
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