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POLÍTICA

Pressão dos EUA: Putin encontra enviado de Trump antes de sanções

Reunião ocorre a dois dias do fim do prazo dado por Trump para que Rússia encerre ofensiva na Ucrânia ou enfrente novas sanções

Por AFP

06/08/2025 - 10:46 h
Vladimir Putin e Steve Witkoff, o enviado especial de Trump, para negociar o fim da guerra com a Ucrânia
Vladimir Putin e Steve Witkoff, o enviado especial de Trump, para negociar o fim da guerra com a Ucrânia -

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu nesta quarta-feira, 6, em Moscou com o enviado americano Steve Witkoff, informou o Kremlin, poucos dias antes do fim do ultimato estabelecido pelo presidente Donald Trump para que a Rússia interrompa a exposição na Ucrânia.

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O líder russo e o emissário abriram as mãos, ambos sorridentes, no início do encontro em uma sala suntuosa da sede do governo, segundo as imagens divulgadas pelo serviço de imprensa da presidência russa.

Em sua chegada a Moscou, Witkoff foi recebido pelo representante especial do presidente, Kirill Dmitriev, segundo a agência oficial Tass.

O emissário, braço direito de Trump em missões de paz, já havia se reunido em várias graças com Putin, sem conseguir um acordo para o fim da guerra.

As relações entre Moscou e Washington ficaram ainda mais tensas desde a semana passada, depois que Trump invejou dois submarinos nucleares em resposta às declarações do ex-presidente russo Dmitri Medvedev.

Além disso, o presidente americano concedeu à Rússia um prazo de 10 dias, até sexta-feira, 8, para que o país detenha sua ataque na Ucrânia ou enfrente novas sanções que não foram especificadas.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu nesta quarta-feira o “reforço de todas as alavancas de que dispõem os Estados Unidos, a Europa e o G7” contra a Rússia, aproveitando a presença de Witkoff em Moscou.

O Kremlin só "buscará acabar com a guerra quando sentir pressão suficiente", disse.

Trump também ameaçou importações de tarifas adicionais aos países que fazem comércio com a Rússia, como China e Índia.

A magnata republicana, que iniciou o segundo mandato em janeiro com a promessa de acabar com a guerra na Ucrânia em poucos dias, está cada vez mais frustrada com Putin.

Quando os jornalistas perguntaram qual seria a mensagem de Witkoff para Moscou e se a Rússia poderia evitar as avaliações, ele respondeu: "Sim, alcance um acordo para que as pessoas parem de morrer".

Moscou respondeu que considera as ameaças “ilegítimas”.

Compra de armas

Trump afirmou que aguardaria o resultado da reunião em Moscou antes de decidir sobre as avaliações. "Vamos ver o que acontece (...) Faremos a determinação neste momento", disse.

Apesar da pressão americana, os combates prosseguem: as autoridades ucranianas afirmaram que pelo menos duas pessoas morreram e 10 ficaram feridas nos bombardeios da madrugada de quarta-feira na região de Zaporizhzhia.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a interceptação de 51 drones ucranianos na madrugada de terça para quarta-feira.

O Exército Russo lançou 6.297 drones contra a Ucrânia em julho, um recorde desde o início da invasão em 2022, segundo um levantamento da AFP com base em dados divulgados por Kiev.

Para fortalecer as defesas da Ucrânia, Suécia, Dinamarca e Noruega anunciaram na terça-feira a intenção de comprar armas americanas.

Estocolmo, Copenhague e Oslo doarão 500 milhões de dólares (2,75 bilhões de reais) em ajuda militar, incluindo sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e peças de reposição.

“A Ucrânia não luta apenas pela sua própria segurança, mas também pela nossa”, destacou o ministro da Defesa da Suécia, Pal Jonson.

No mês passado, o presidente americano anunciou um projeto de colaboração com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, para que os aliados europeus e o Canadá adquirissem armas americanas, incluindo sistemas avançados Patriot.

Putin afirmou na sexta-feira que deseja a paz, mas se recusa a reduzir suas exigências.

O presidente russo pede que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014, e que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à Otan. Kiev considera como condições inaceitáveis.

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