CRISE?
Projetos do Executivo ‘emperram’ na Câmara e votação segue indefinida
Dos 15 projetos de lei enviados, apenas cinco foram lidos em plenário
Por Gabriela Araújo

Os projetos do Executivo enviados à Câmara Municipal de Salvador (CMS) ainda seguem sem definição para serem analisados no plenário Cosme de Farias. Dos 15 enviados à casa, apenas cinco foram lidos pelo 1º secretário, vereador Claudio Tinoco (União Brasil).
Questionado sobre a demora para a leitura dos demais, o presidente Carlos Muniz (PSDB) afirmou que as proposições ainda estão sendo lidas, de forma interna, antes de ser posta para a leitura pública.
“Estamos estudando os projetos para quando apresentarmos, nós sabermos, o que estamos apresentando e o que estamos lendo aqui. Pode ter certeza que durante a semana, vamos ler todos”, afirmou o tucano, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 25.
Entre os projetos que já foram enviados à Casa estão:
- Subsídio dos ônibus e Serviço de Transporte Individual de Táxi (Setax);
- Dois pedidos de empréstimos, que chegam a R$ 1,2 bilhão;
- Acordo para reajuste dos professores municipais;
- Mudança na estrutura organização da Prefeitura de Salvador;
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O chefe do Legislativo também não estipulou prazo para a votação das matérias apresentadas pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) à Câmara, e diz que norteará o documento nas definições do regimento da casa.
“Não temos prazo para votar. Primeiro, os cinco que foram lidos foram para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), então, o prazo regimental será normal”, afirmou Muniz, que complementou:
“[Os projetos] vão passar pelas Comissões de Constituição e Justiça, depois Finanças e Orçamento, e se precisar passar por outras comissões irão passar, mas não temos prazo de votação. Acho que daqui para final de setembro poderemos votar”, garantiu Muniz.

Nos bastidores, contudo, ventila-se que a lentidão para a leitura dos projetos de lei vai além da análise interna dos documentos e está relacionada com a insatisfação dos vereadores com o próprio Executivo, em razão de acordos não cumpridos.
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