AVALIAÇÃO
Wagner diz que discussão sobre segurança precisa sair do palanque
Senador avaliou que as discussões sobre o tema foram contaminadas pelo discurso ideológico

Por Anderson Ramos

Jaques Wagner (PT), líder do governo Lula no Senado, criticou o Projeto Antifacção aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira, 18.
O senador avaliou que as discussões sobre a proposta foram contaminadas pelo discurso ideológico e também criticou a oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).
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“A melhor forma de resolver a segurança pública é tirar esse assunto do palanque político eleitoral. A oposição gosta de criticar, mas, no seu tempo, tinha viatura? Tinha delegacia? É bom lembrar que o grupo que ataca o governo de Jerônimo esteve no poder na Bahia por 40 anos”, disse Wagner.
“O crime organizado não é o mundo inteiro, é um desafio contra. Estamos trabalhando e nossa proposta é de unificar as ações dos estados, além dos órgãos federais. Temos que fortalecer o que eu chamo de multinacional do crime com inteligência e cortar o financiamento dessas organizações”, acrescentou o ex-governador da Bahia.
A melhor forma de resolver a segurança pública é tirar esse assunto do palanque político eleitoral. A oposição gosta de criticar, mas, no seu tempo, tinha viatura? Tinha delegacia? É bom lembrar que o grupo que ataca o governo de @Jeronimoba13 esteve no poder na #Bahia por 40…
— Jaques Wagner (@jaqueswagner) November 19, 2025
Críticas de Lula
O presidente Lula (PT) fez um alerta, nesta quarta-feira, 19, após a Câmara dos Deputados aprovar, um dia antes, o chamado Projeto de Lei (PL) Antifacção, que mira organizações criminosas como o PCC e o CV. O placar foi de 370 a 110.
Em postagem no seu perfil no X (antigo Twitter), o petista afirmou que o Brasil precisa de leis firmes e seguras para combater o crime organizado. Ele criticou o texto relatado pelo deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), que passou por seis alterações.
"O projeto aprovado ontem pela Câmara alterou pontos centrais do PL Antifacção que nosso governo apresentou. Do jeito que está, enfraquece o combate ao crime e gera insegurança jurídica. Trocar o certo pelo duvidoso só favorece quem quer escapar da lei", escreveu o petista.
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