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Desorganização no trânsito prejudica motoristas em Feira de Santana

Novo empréstimo pedido pela Prefeitura à Câmara só vai ser aprovado após conclusão de obras na mobilidade

Publicado quinta-feira, 22 de setembro de 2022 às 11:58 h | Autor: Rodrigo Tardio
Prefeitura pediu empréstimo à Câmara Municipal, no valor de R$ 246 milhões e 100 mil
Prefeitura pediu empréstimo à Câmara Municipal, no valor de R$ 246 milhões e 100 mil -

Desorganização, falta de orientações aos motoristas e uma verdadeira "indústria de multas", como relatam diversos usuários do trânsito de Feira de Santana, centro-norte da Bahia. A gestão, inclusive, fez um novo pedido de empréstimo à Câmara Municipal, no valor de R$ 246 milhões e 100 mil, o que, de acordo com a Casa, só deve ser autorizado após a conclusão de algums obras de mobilidade inacabadas no município.

Um dos exemplos de obras não concluídas estão o BRT e o "Projeto Novo Centro". O vereador Silvio Dias (PT), foi um dos parlamentares que não concordaram com a autorização do empréstimo.

De acordo com denúncias recebidas, semáforos quebrados, sinalização de pedrestre apagadas; falta da presença de agentes para a devida orientação nos horários de "rush".

Outro ponto contestado é a suposta "indústria de multa". Recentemente  a gestão fez intervenções, entres as quais com alteração nas regras de estacionamentos em pontos da cidade.

"No mesmo dia que mudaram eles já começaram a multar sem, sequer, um período de adaptação", disse um motorista que não quis se identificar.

A faixa exclusiva para ônibus, feita para ser usada pelo BRT, confundem os condutores de veículos, que ficam na dúvida se podem ou não, uma vez que foi feito um estreitamento da Av. Getúlio Vargas.

De acordo com o vereador Silvio Dias (PT), um requerimento foi enviado pela Câmara à Prefeitura, o qual solicitou transparência na empregabilidade do dinheiro arrecadado com as multas.

"Fizemos esse requerimento pedindo que a gestão esclarecesse onde esse dinheiro arrecadado com as infrações está sendo aplicado. Por isso também não autorizamos o empréstimo pedido pelo Executivo, já que inúmeros pontos não estão esclarecidos, bem como obras não ficaram prontas", disse o vereador.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito  (SMTT), porém não obteve resposta.

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