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17/05/2024 às 11:57 • Atualizada em 17/05/2024 às 15:13 - há XX semanas | Autor: Eduardo Dias

SALA A TARDE

Ministro do STJ diz que “razão está na sustentabilidade”

Afrânio Vilela destacou equilíbrio do meio ambiente e ações do poder público em entrevista a Sala A TARDE

O Sala A TARDE foi pensado para ser um espaço essencial do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade
O Sala A TARDE foi pensado para ser um espaço essencial do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade -

Em visita a Sala A TARDE, após palestra no II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Afrânio Vilela afirmou que “a razão está na sustentabilidade” ao comentar sobre o equilíbrio entre as ações do poder público e a temática sustentável.

O Sala A TARDE foi pensado para ser um espaço essencial do evento, onde as maiores autoridades dos assuntos abordados poderão trocar ideias e experiências, além de apresentar soluções e cases para um seleto e exclusivo grupo de convidados, entre empresários e políticos.

O espaço leva a co-realização e curadoria do Anota Bahia, parceiro do Grupo A TARDE em eventos especiais e contará com uma cobertura intensa em todas as plataformas dos veículos.

"Se nós verificarmos tudo o que acontece no universo, acontece porque há um equilíbrio. Todos os grandes filósofos já diziam que a razão está no meio. Em termos ambientais, a razão está na sustentabilidade. Essa razão de sensibilidade nos leva a dizer e afirmar que o equilíbrio é o mais importante em termos ambientais e produtivos”, disse o ministro.

O ministro relembrou ainda um trecho de sua palestra ao falar de legislação ambiental, se referindo à época do Brasil Império, quando Baltazar da Silva foi nomeado pela coroa portuguesa como o primeiro juiz ambiental para fiscalizar as derrubadas de árvores na Bahia.

"Baltazar era um letrado e exerceu com muita dignidade e muita coragem essa missão. Durante 20 anos ele foi juiz das matas aqui na Bahia. Ele contribuiu para a edição da lei de 1827 que criou os hoje chamados juízes de paz. Em um dos artigos dessa lei ele fez questão de acrescentar que o dever do juiz de paz era de proteger as matas baianas. E eu não tenho conhecimento de uma legislação anterior a essa", disse.

Na avaliação do magistrado, a solução para o problema é a educação, com conscientização desde a infância da importância do equilíbrio ambiental para o futuro da humanidade.

"A base de tudo está no início da educação, que começa no ambiente familiar. É o pai dar o exemplo de não desperdiçar água e ensinar ao filho, desde novinho, que aquilo é um bem precioso, que um dia pode faltar. Então, eu acredito que nós não tenhamos que buscar tanta mudança naquele que hoje já estão no final de educação. É um projeto de futuro", opinou o ministro.

Vilela ainda falou da possibilidade de, um dia, o Planeta Terra estar tão degradado, que a humanidade seja obrigada a migrar para um outro planeta do universo.

"O futuro que eu não quero de jeito nenhum é o que eu disse no final da minha exposição: eu não pretenderia ser um dos agentes terráqueos mudando para um outro planeta, porque a nossa atmosfera aqui já seria irrespirável", afirmou.

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