SAÚDE
Começa em São Paulo maior evento sobre hepatologia da América Latina
"Hepatologia do Milênio" é um evento baiano e organizado há 27 anos pelo hepatologista Raymundo Paraná
Por Da Redação
Começou nesta quarta-feira, 4, em São Paulo, a 26ª edição do Hepatologia do Milênio, considerado o maior evento de educação continuada da Hepatologia na América Latina.
Até o próximo dia 6, hepatologistas e especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas médicas vão discutir sobre importantes doenças que envolvem o fígado como câncer, doenças metabólicas, doenças vasculares e doenças raras. O evento discutirá as mais modernas terapias sistêmicas e abordagens cirúrgicas, como o transplante, para o tratamento destas condições.
Além de contar com a participação de mais de 40 nomes de expressão nacional, o evento terá a participação on-line de 4 médicos de renome internacional e a presença de convidados internacionais de destaque.
Entre eles, está Ramon Batailler (ESP), presidente da Unidade de Fígado do Hospital Clinic em Barcelona e ex-chefe de Hepatologia da Universidade de Pittsburgh. Ele vai abordar a doença alcoólica do fígado e métodos não invasivos para estadiar a fibrose hepática
A programação ainda é formada por Jeffrey Lazarus (ESP), especialista em síndrome metabólica, esteatose e esteatohepatite; Fernando Bessonne (ARG), focado na toxicidade hepática por medicamentos, ervas e suplementos; Rodrigo Viana (USA), que discutirá transplante de fígado e transplante multi-órgãos; Pierre Emmanuel Rautau (FRA), especialista em hipertensão porta e doenças vasculares do fígado; Guadalupe Garcia-Tsao (USA), que tratará da cirrose hepática e suas complicações; Maria Reign (ESP) e David Pinato (ING), ambos especialistas em câncer de fígado.
Em entrevista ao Portal A TARDE, o hepatologista Dr. Raymundo Paraná, que coordena o evento há 27 anos, explica que a ideia do encontro é ser um programa de educação médica continuada que surgiu no Hospital Aliança em 1996.Em um primeiro momento, quando os primeiros tratamentos para hepatite B e C começaram, era necessário difundir o acesso ao tratamento dessas hepatites, que naquela época já eram revolucionários e tinham o potencial de curar pacientes e reforçou o sucesso da programação.
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"É um sucesso. O evento não é um congresso, mas sim um curso de imersão de três dias, no qual trazemos colegas de fora do país para discutir a condução dos nossos casos. Isso promove uma interação muito próxima entre eles e nossos médicos, hepatologistas brasileiros", relatou.
Paraná também fez questão de ressaltar o quanto é importante para ele coordenar mais uma vez o maior programa de educação médica em Hepatologia da América Latina.
"Eu me sinto muito feliz em capitanear este evento há 27 anos e ainda mais por ele ser um evento baiano do Nordeste e ser considerado o maior da América Latina. É um sucesso absoluto e isso é motivo de regozijo e muito orgulho para mim e para toda a minha equipe, tanto do Hospital das Clínicas quanto do Hospital Aliança, onde o evento começou. O reconhecimento nacional e internacional, assim como a presença de colegas de todo o Brasil — incluindo Acre, Rondônia, São Paulo, Curitiba, Rio Grande do Sul, Brasília e todo o Nordeste — é motivo de grande orgulho para a Bahia. Acredito que gerar conhecimento sem democratizá-lo não é honesto com a sociedade", explanou.
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