Saiba o que muda no corpo humano após um mês sem consumir refrigerante

Eliminar o consumo de refrigerantes de sua dieta pode ser muito benéfico para a saúde e bem-estar do ser humano. Esses produtos apresentam diversos pontos negativos, como a alta quantidade de açúcares e aditivos, além de prejudicar o metabolismo, dentes e coração. No Brasil o consumo de refrigerantes é alto, contribuindo para a obesidade, diabetes e problemas cardíacos.

Para o nutricionista Matheus Maestralle, o consumo regular de refrigerantes pode causar picos glicêmicos, fome, acúmulo de gordura e aumento de desejo por doces.

“Os aditivos, adoçantes (no caso do zero) e a acidez prejudicam o intestino e os dentes e a cafeína pode chegar a atrapalhar o sono e aumentar a ansiedade”, explica.

“O mix açúcar e cafeína ativa muito o sistema de recompensa e aumenta desejo por doces e carboidratos rápidos. Além disso, a acidez e o açúcar também favorecem a erosão dos esmaltes dentários”, acrescenta.

Por isso, de acordo com o profissional, após um mês sem consumir refrigerantes, o corpo da pessoa tem as seguintes reações:

• Paladar mais sensível;
• Menos compulsão por açúcar;
• Menor preferência por doce;
• Monos estufamento;
• Melhoria na digestão;
• Melhora na hidratação;
• Estabiliza o metabolismo.

O nutricionista ainda destaca outro ponto positivo com a mudança do hábito, o emagrecimento. “Porque reduz as calorias invisíveis, gera menos picos de insulina, melhorando o controle glicêmico e ajudando a reduzir o desejo por doce.”

Alternativas para a substituição

Para alternar e conseguir novas opções para esses alimentos, o nutricionista sugere:

• Água com gás e limão;
• Águas saborizadas naturais;
• Chás gelados sem açúcar;
• Kombucha;
• Água tônica zero.

“Hoje em dia existem também opções de refrigerantes feitos de uma forma mais natural e orgânica que podem ajudar a matar essa vontade.”

“Uma pausa de 30 dias já é o suficiente pro corpo mudar: metabolismo, paladar, energia e até retenção e mesmo os zeros não são inofensivos porque o efeito dos aditivos, adoçante aspartame e edulcorantes sobre a microbiota é prejudicial”, finaliza o nutricionista.