SEGUNDO ESPECIALISTAS
Dieta pouco balanceada aumenta risco de doenças na população idosa; veja 3 alimentos
Estudo comparou uma alimentação saudável com o consumo de alimentos arriscados

Por Redação

Especialistas encabeçaram um estudo que revelou os alimentos que aumentam as chances de desenvolver doenças e distúrbios mentais. De acordo com cientistas suecos e publicado na revista Nature Aging, carnes vermelhas e ultraprocessados lideram essa lista.
A pesquisa acompanhou, ao longo de 15 anos, mais de 5,7 mil pessoas, em sua maioria mulheres na faixa dos 70 anos, e concluiu que padrões alimentares têm impacto direto na saúde mental e física da população idosa.
Alimentação ligada ao consumo elevado de carne vermelha, refrigerantes e alimentos industrializados estão apresentando maior risco de desenvolver maior envelhecimento, como demência, Alzheimer e Parkinson.
“Nossos resultados mostram o quanto a dieta pode influenciar o desenvolvimento de fatores de risco em populações que envelhecem”, afirmou ao jornal britânico Daily Mail Adrián Carballo–Casla, pesquisador do Instituto Karolinska, responsável pelo estudo.
O que a pesquisa revelou?
Em vez de impor planos alimentares específicos, os cientistas avaliaram os hábitos alimentares naturais dos participantes, comparando-os com padrões reconhecidos de alimentação saudável. O levantamento apontou que dietas baseadas em vegetais, frutas, peixes e gorduras boas foram associadas a melhores resultados cognitivos.
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Já o consumo de carne vermelha, refrigerantes e alimentos industrializados esteve ligado não apenas ao aumento de distúrbios mentais, mas também a uma maior “multimorbidade”, a presença simultânea de várias doenças crônicas, incluindo problemas cardíacos, depressão, câncer, diabetes e enfermidades musculoesqueléticas.
Ao final do acompanhamento, indivíduos que seguiram dietas mais equilibradas apresentaram, em média, de duas a três doenças crônicas a menos do que aqueles com hábitos alimentares de baixa qualidade. Segundo os pesquisadores, a relação foi particularmente forte no caso de doenças cardiovasculares e neuropsiquiátricas, mas não se mostrou significativa para condições musculoesqueléticas.
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